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Secretaria de MS em Brasília acompanha coletiva de Lula

Jacqueline Lopes / Campo Grande News - 29 de abril de 2005 - 14:01

A Secretaria de Estado Extraordinária de Representação e Articulação Institucional, com sede em Brasília, acompanhou esta manhã a primeira entrevista coletiva à imprensa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em dois anos e quatro meses de governo. Na coletiva, Lula destacou a importância da integração dos países da América do Sul, projeto defendido pelo governador de Mato Grosso do Sul, Zeca do PT.
O presidente afirmou que a união física dos países vai “facilitar o crescimento e estabelecimento da paz no nosso continente”. Lula se referia ao impasse político que envolve os Estados Unidos e a Venezuela. O país sul-americano rompeu o acordo militar com os Estados Unidos, em vigor há 35 anos.
Segundo informações da assessoria da Secretaria de Estado, Lula falou ainda sobre a política monetária do País. Disse que “os juros não podem ser o único instrumento de controle da inflação”. O presidente falou da necessidade de se criar novos instrumentos de combate à inflação, mas preferiu não adiantar detalhes citando uma frase do deputado Ulysses Guimarães (PMDB), morto em 1992. “Nem tudo o que você pode fazer na economia, você pode avisar antes”, afirmou. E reiterou: “não vou permitir que a inflação volte a ser o grande ladrão do salário do brasileiro”. A meta de inflação para 2005 é de 5,1%. Lula disse ainda que “com mais cobrança, a sociedade pode reeducar o sistema financeiro brasileiro”.
Lula citou as cooperativas como uma forma de baixar os juros. "Sonho em transformar o Brasil no maior país em número de cooperativas do mundo", disse.
Sobre o salário dos militares o presidente afirmou que vai tratar a questão com carinho, procurando uma forma de colocar o aumento dentro das possibilidades do orçamento.
O presidente reforçou que o País está no caminho certo para mudar a vida dos brasileiros. Citou a média de empregos gerados no País – de 91 mil por mês contra 8 mil na época do presidente Fernando Henrique Cardoso – o aumento do salário mínimo, o programa Bolsa Família e a aprovação do Estatuto do Idoso.

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