Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Quinta, 28 de Março de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Seca vai persistir durante o mês de agosto no Estado

Com a falta de chuva, poeira, umidade baixa e risco de incêndio deixam população em alerta

Correio do Estado - 28 de julho de 2020 - 18:00

Seca vai persistir durante o mês de agosto no Estado

Atravessando um período de estiagem que já dura um mês, Campo Grande permanecerá sem chuvas, pelo menos, até agosto.

A mesma previsão vale para o Pantanal e todas as outras regiões de Mato Grosso do Sul, segundo informações do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

Dados do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mostram que a última precipitação na Capital, em 14 de julho, foi de apenas 3 milímetros, com chuvas em pontos isolados, como no Parque dos Poderes, Estrela Dalva e Carandá Bosque. Em Corumbá, o último registro, em 25 de junho, não passou dos 8 ml.

Mesmo que chova um pouco, os baixos índices pluviométricos (volume de água das chuvas) se manterão.

“Agosto vai ser seco, quente e de umidade baixa”, adianta o meteorologista e professor da Uniderp Natálio Abrahão Filho.

“A indicação do mês é também de muita poeira e fumaça, porque as queimadas até lá não deverão estar sob controle”.

Os focos de incêndio deixam as autoridades e a população em alerta tanto na região pantaneira quanto em Campo Grande.

Mas, de acordo com a meteorologista Caroline Vidal, a ausência de chuvas está completamente dentro da normalidade do período, já que toda a área que envolve o Estado não apresenta estações bem definidas, sendo regida pelo sistema de monções – alternância de períodos secos e úmidos.

A estiagem costuma perdurar até outubro.

“Não tem nada de anormal, essa é uma época de estação seca em boa parte da faixa central do País, ou seja, praticamente todo o Centro-Oeste e Sudeste, a parte sul da região Norte e o interior do Nordeste”, afirma Carolina, que atua no Centro de Previsão do Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC/Inpe).

Os índices das chuvas de junho em Mato Grosso do Sul estão dentro da média trimestral (maio/junho/julho) utilizada como referência nos cálculos do Inpe, 100 milímetros.

“Tivemos, inclusive, uma precipitação um pouco acima da média em alguns pontos do Estado, como no extremo oeste, que superou entre 10 e 20 ml, e bem no extremo sul, onde a média variou de 100 a 150 ml”.

SIGA-NOS NO Google News