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Se não for Delcídio PT tem outros 4 nomes, enumera Zeca

João Prestes / Campo Grande News - 26 de setembro de 2005 - 16:22

Apesar de relutar em querer apontar possíveis opções do PT a uma eventual desistência ou desfiliação do senador Delcídio do Amaral, o governador Zeca do PT acabou elencando quatro nomes que, na sua opinião, têm densidade eleitoral e representatividade para serem candidatos a governador. Todos são de setores mais à esquerda do Partido: os deputados estaduais Pedro Teruel e Pedro Kemp, o vice-governador Egon Krakhecke e o prefeito de Dourados Laerte Tetila, nessa ordem.

“São nomes importantes”, observou Zeca, em entrevista hoje à tarde durante visita à sede da Fetagri (Federação dos Trabalhadores na Agricultura), em Campo Grande. Mas o governador deixou claro que não se cogita outro cenário senão o de Delcídio encabeçando uma chapa do PT, embora tenha revelado que aguarda com certa ansiedade o dia 30, data final para troca de partidos por parte de quem deseja ser candidato nas próximas eleições.

“Vamos saber qual será a decisão do senador Delcídio, se ele fica ou não fica com a gente”, pontuou. Delcídio tem convites formalizados do PSDB e do PDT.

Outra possibilidade levantada por Zeca pode provocar uma reviravolta geral no quadro político estadual: a manutenção da verticalização, regra que determina a repetição nos Estados das coligações feitas em nível nacional. A data final para mexer na legislação eleitoral é também 30 de setembro.

Mantida a verticalização, o governador acredita que haverá três chapas ao governo: uma encabeçada pelo PMDB, outra pelo PT e a terceira pelo PSDB, com possível apoio do PFL. Ele não vaticinou sobre o provável destino de PDT, PP, PL e PTB, que aparentemente não terão candidatos a presidente, podendo fechar coligações livremente nos Estados.

O prognóstico do governador se parece com as previsões do ex-prefeito André Puccinelli, virtual candidato a governador pelo PMDB, feito no sábado durante ato político na Câmara Municipal. André acredita que a verticalização provoque o lançamento de três a quatro candidaturas no Estado.

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