O presidente do PDT estadual, João Leite Schimidt, disse que no ano que vem irá deixar a presidência do partido e atuar na militância. “Não quero virar alma penada”, afirma sobre a possibilidade de continuar à frente da legenda. Com a eleição no diretório em setembro do ano que vem, será escolhido o político que comandará a legenda nas articulações envolvendo a sucessão estadual. Schimidt não aponta quem poderá sucedê-lo.
Embora tenha declarado que apóia a candidatura do governador Zeca do PT ao Senado, ele não fala em compromisso com a candidatura do partido ao governo. Ele cita que o PDT tem um compromisso de aliança com o PL e os dois ainda definirão os rumos na sucessão. Sobre o fato do PDT já ter um senador- Juvêncio da Fonseca- que encerra mandato daqui a dois anos, o líder disse que quando Juvêncio ingressou no partido não havia compromisso de disputa para o Senado, somente para a prefeitura de Campo Grande, que acabou não se configurando.
Schimidt afirma que o partido tem uma meta que é acabar com o “hiato” na Câmara Federal. A legenda elegeu 110 vereadores, tem cinco deputados estaduais e passará a ter sete em 2005 com a posse de dois suplentes, e tem um senador. Na Câmara Federal não há representantes. A aposta do partido, diz, é o secretário de Produção e do Turismo Dagoberto Nogueira Filho.