O presidente regional do PDT, João Leite Schimidt, já cogita a construção de uma candidatura alternativa ao governo do Estado, unindo seu partido ao PL e a outras forças políticas, para fugir do quadro de indecisão que envolve os dois nomes já postos: Delcídio do Amaral (PT) e André Puccinelli (PMDB). “Posso trabalhar em cima de uma candidatura própria. O Zeca ganhou porque as elites se dividiram. Se houver essa divisão há espaço suficiente para um terceiro nome”, ponderou.

O líder pedetista enfatiza que Delcídio “busca o discurso mais perfeito” e André Puccinelli ainda corre risco de ser impedido de concorrer pela Justiça, o que torna qualquer conjectura no mínimo prematura. “É preciso que a gente questione: Será que isso que está aí é verdade?”

Enquanto não houver regras não se pode negociar nada, observa Schimidt. Nesse caso o conselho do experiente articulador é “cautela e caldo de galinha”. Dia 9 ele vai a Brasília para uma reunião com todos os presidentes de diretórios regionais do PDT. No dia seguinte acontece a reunião do diretório nacional, quando o partido já deve definir algumas diretrizes para as próximas eleições.

“Até lá pode ser que o Congresso já tenha votado a emenda da verticalização”, acredita. Se isso não acontecer, Schimidt vai propor ao diretório nacional que o PDT não faça alianças para que os diretórios regionais possam compor da maneira que for mais conveniente.