O Ministério da Saúde suspendeu os repasses do mês de julho para equipes de Saúde da Família em 330 municípios. Nessas localidades, o governo identificou profissionais cadastrados em mais de uma equipe, que atuam na promoção da saúde, prevenção, diagnóstico e tratamento de doenças. O Coordenador Geral da Atenção Básica do Ministério da Saúde, Eduardo Alves Melo, diz que as prefeituras voltam a receber incentivo financeiro quando essa incorreção é solucionada. Ele alerta que os gestores municipais devem ficar atentos se o profissional é cadastrado em outro serviço para evitar duplicidade.


\"Pode acontecer situações eventuais de um esquecimento de um cadastro de um outro serviço anterior. E os próprios profissionais também podem solicitar o desligamento do seu nome, do seu CPF, de um determinado cadastro, se ele, de fato, não atua mais naquele serviço. A preocupação é de garantir que os recursos públicos, que o povo brasileiro disponibiliza através dos seus impostos para o orçamento do SUS, que eles sejam corretamente aplicados \"

O coordenador Eduardo Alves Melo ressalta que o corte no repasse é parcial e não prejudica os serviços prestados à população. Isso porque não afeta o piso fixo repassado aos municípios, apenas o piso variável. A Estratégia Saúde da Família atende a 100 milhões de brasileiros. Atualmente, são mais de 32 mil equipes espalhadas pelo País.

Reportagem, Alexandre Souza