O último boletim da Secretaria Estadual de Saúde aponta 50.345 casos de dengue clássica, conforme a assessoria de imprensa do governo estadual. Campo Grande concentra 67,33% dos casos, com 33.898 notificações.

Não há informações sobre confirmações ou dengue hemorrágica. Depois da Capital, as cidades com maior número de ocorrências são Dourados (1.921), Coxim (1.705), Três Lagoas (1.652) e Aquidauana (1.384). Esses dados foram os últimos enviados pelas cidades do interior para a Capital. Desde o começo da epidemia, a secretaria estadual tem reclamado de problemas para atualizar as informações.

Em Dourados, por exemplo, a secretaria municipal de saúde apontou 1.997 até ontem, 76 casos a mais que os apresentados no boletim do Estado. O crescimento em relação à sexta-feira (dia 9), quando existiam 1.921 casos suspeitos, foi de 3,95% – o menor índice desde o início da epidemia.
Embora ocorram divergências entre os números, a Saúde tem afirmado que “o pior já passou”. Em Campo Grande a média de casos diários, que já chegou a mil, tem sido de 300 a 400.

Mesmo com o declínio, apontado pelas autoridades, as ações não param. Na tarde de segunda-feira, o Ministério da Saúde recebe uma força-tarefa formada pelos prefeitos de Campo Grande, Nelson Trad Filho; Jardim, Evandro Bazzo; Três Lagoas, Simone Tebet; Aquidauana, Felipe Orro; Jateí, Eraldo Leite; Laguna Caarapã, Luiz Brandão; Dourados, Laerte Tetila e de Coxim, Moacir Kohl.