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Saúde: Feridas no órgão genital merece atenção da mulher
Muitas doenças só podem ser diagnosticadas por meio de um exame preciso. Por exemplo, se a mulher tem uma ferida no útero, ela só terá idéia do que se trata, se fizer o exame indicado. E saber da existência dessa ferida é uma forma de evitar o contágio por doenças sexualmente transmissíveis e o vírus da aids. A ginecologista e coordenadora do Programa de DST/Aids, da Secretaria de Saúde do Distrito Federal, Diva Castelo Branco, explica o risco de ter uma ferida no órgão genital.
"As feridas são as maiores portas de entrada para o vírus da aids. Se você tem ali uma porta de entra da, uma ferida para a penetração do vírus da aids. Quem tem uma ferida no órgão genital, ela tem 18 vezes mais chance de estar contraindo o vírus da aids."
O uso de camisinha e visitas regulares ao ginecologista são as melhores formas de prevenção. Nesta semana, o Ministério da Saúde lançou a publicação "Chegou a Hora de Cuidar da Saúde", voltada para lésbicas e mulheres bissexuais. Essas mulheres ainda procuram pouco os serviços de saúde e são mais atingidas pelas DST.
De Brasília, Marina Amaral