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Saúde estuda trocar pela 4ª vez larvicida contra dengue
Cinco meses depois, a Secretaria Estadual de Saúde estuda, de novo, trocar o veneno usado contra o mosquito transmissor da dengue em Campo Grande. O produto havia sido substituído em setembro do ano passado.
O diretor de Vigilância em Saúde da Secretaria Estadual de Saúde, Eugênio Barros, admitiu que o órgão está analisando a substituição do larvicida. No ano passado, o Centro de Controle de Zooneses adotou o biolarvicida Difubenzuron, que foi anunciado como a nova arma para combater a doença.
Três meses depois, em dezembro, a Secretaria Municipal de Saúde já admitiu nova epidemia de dengue, três anos após a doença ter atingido 45 mil pessoas e causado duas mortes.
De acordo com Barros, técnicos do CCZ constaram, empiricamente, que o produto é menos eficaz. Eles realizaram testes e confirmaram que o biolarvicida mata 50% menos Aedes aegypti, o transmissor da dengue. No entanto, a substituição e a ineficácia não foi avalizada pelo Ministério da Saúde, que depende de pesquisa e analise cientifica para confirmar as suspeitas dos técnicos municipais.
Enquanto a eficácia do veneno é questionada, a dengue já causou 12,5 mil vítimas na Capital. A Secretaria Estadual de Saúde investiga três óbitos.