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Saúde confirma mais dois casos de febre maculosa

Agência Saúde - 09 de novembro de 2005 - 07:13

Ainvestigação de casos de doença febril aguda, contraídos no município de Petrópolis (RJ), confirmou onttem maiis dois casos de febre maculosa. Uma das confirmações é a de uma criança de 8 anos, residente em Petrópolis, e a outra a de um homem de 62 anos, hospitalizado no Rio de Janeiro, que já estava sob investigação. Quando diagnosticada precocemente, o tratamento da febre maculosa, feito com antibióticos, é altamente eficaz e garante a cura do paciente.

Além desses dois casos, outros três já tiveram resultados positivos para a febre maculosa, totalizando cinco casos da doença. Desses, quatro tiveram confirmação laboratorial e um por critério clínico-epidemiológico, pelas características verificadas, compatíveis com as de febre maculosa e com passagem pela região serrana. O caso de uma mulher de 38 anos, hospitalizada no Rio de Janeiro, continua sob investigação. Até o momento dois óbitos foram verificados entre os casos confirmados.

Além das amostras dessas pessoas, também foi coletado o sangue de outras oito, que, apesar de não terem sintomas da doença, estiveram na área onde foi detectada a transmissão da febre maculosa.

Essa investigação epidemiológica foi iniciada pelas secretarias municipais de Saúde do Rio de Janeiro e de Petrópolis, com o apoio do Ministério da Saúde. As medidas já adotadas incluem, por exemplo, reunião com a rede assistencial do município para fornecer orientações quanto à febre maculosa, reunião com a equipe hoteleira do município, produção de material educativo para distribuição na comunidade, além de busca diária de casos suspeitos nos serviços de saúde e identificação das pessoas que estiveram hospedadas na pousada, para detecção de novos casos suspeitos.

A febre maculosa brasileira (FMB) é uma doença infecciosa febril aguda causada por uma bactéria do gênero Rickettsia. Os principais reservatórios das Rickettsias são os carrapatos da espécie Amblyomma cajennense, popularmente conhecidos como "carrapato estrela". Desde 1929, há relatos da doença no Brasil e, entre 1995 e 2004, foram notificados 386 casos, com 107 óbitos

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