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Sarney diz que trabalhos do Congresso encerram-se nesta quarta-feira

Agência Senado - 15 de dezembro de 2004 - 08:38

O presidente do Senado, José Sarney, esclareceu nesta terça-feira (14) que o período de sessões ordinárias das duas Casas do Congresso Nacional encerra-se nesta quarta-feira (15), obedecendo ao preceito constitucional que prevê o fim dos trabalhos no dia 15 de dezembro. Haverá autoconvocação até o dia 23, mas somente para a votação do orçamento da União de 2005.

- Nesse período, só podemos votar o orçamento, por se tratar de convocação do Congresso Nacional. Não vamos ter sessões a partir desta quarta-feira, e vamos tentar votar nesta terça-feira e nesta quarta-feira; o que não for possível examinar, ficará para depois do recesso. Isso vale também para a Câmara - explicou.

Sarney confirmou que, caso não sejam votadas as medidas provisórias, o projeto que trata das parcerias público-privadas (PPPs) ficará para o ano que vem, e, mesmo na hipótese de uma convocação extraordinária, as MPs teriam que ser votadas primeiro. Na sua avaliação, há um saldo positivo dos trabalhos de 2004.

- Acho que nós fizemos tudo que estava na nossa pauta, restando apenas o projeto das PPPs, mas todas as outras matérias que nos propusemos aprovar nós aprovamos. O Senado contribuiu bastante para que o governo Lula pudesse implementar suas políticas públicas. O país contou com o Senado - disse.

Sobre sua conversa com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, Sarney disse: "ele foi muito enfático ao agradecer a ala do PMDB que ficou com ele e tem dado apoio ao seu governo, e disse que nós seremos os interlocutores do governo e que deseja estreitar cada vez mais relações com aqueles que no Senado e na Câmara o apóiam porque precisa desse apoio para fazer o governo que deseja".

O senador afirmou que a situação política do país é de tranqüilidade, e que as dificuldades internas do PMDB "são fatos que não abalam a estrutura do país nem a governabilidade".

- O país vai muito bem, vai crescendo; vamos fechar o ano com dois milhões de novos empregos, nossas exportações estão no alto, com saldo comercial extraordinário, vamos crescer este ano mais de cinco por cento, o que não se via há muito tempo, desde o meu governo não se crescia com essa taxa. O país vai bem, o governo vai muito bem, essas coisas da política são naturais em qualquer democracia - resumiu.

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