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Saraiva Felipe diz que não deixa o PMDB

Gabriela Guerreiro e Iolando Lourenço/ABr - 08 de julho de 2005 - 09:06

O futuro ministro da Saúde, deputado Saraiva Felipe (PMDB-MG), disse que não vai deixar seu partido, mesmo diante das ameaças de desfiliação por ter aceito o convite do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Ninguém pode se furtar ao compromisso de ajudar, não apenas o governo, mas a Nação a superar o momento difícil, de impasse, garantindo a governabilidade", afirmou.

Para ele, no entanto, governabilidade não pode ser uma palavra vazia de significado."Ela se traduz no resultado do painel das votações, mas é um discurso vazio, de boas intenções, sem efeito prático dentro da linha de ajudar o governo", destacou.

Saraiva Felipe disse que está disposto a dialogar com seu partido. "Tenho certeza de que com o tempo o partido caminhará para a compreensão dessa nossa posição", ressaltou. O presidente do PMDB, Michel Temer (SP), e um grupo de governadores reafirmaram, nesta semana, a decisão tomada na convenção nacional de dezembro de 2004 de determinar o afastamento de todos os membros do partido que ocupassem cargos no governo federal.

O deputado é secretário-geral do PMDB e foi favorável à decisão. Ele vai se afastar da secretaria-geral do partido porque o estatuto da agremiação determina isso para ocupantes de cargos no Executivo. Saraiva Felipe será substituído pelo primeiro-secretário Renato Vianna (SC). "Terei que deixar a secretaria-geral não por qualquer tipo de retaliação, mas por força do estatuto do partido. Entrei no partido em 1979 e nunca fui de outro partido", afirmou.

Ele também respondeu ao ex-governador do Rio de Janeiro, Anthony Garotinho, que o criticou por ter aceito o convite para ocupar o ministério.

Médico sanitarista, Felipe disse que se orgulha de sua experiência, tanto como secretário estadual quanto como funcionário do Ministério da Saúde. "Tenho muito orgulho da minha trajetória dentro do movimento da saúde pública e no próprio Ministério da Saúde, (onde) fui funcionário".

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