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Geral

Sapateiro é condenado a 12 anos de prisão

TJGO - 11 de julho de 2007 - 07:31

Sob a presidência do juiz José Augusto de Melo Silva, em substituição no 1º Tribunal do Júri de Goiânia, foi condenado na última sexta-feira (6) o sapateiro Leandro de Assis Dias, de 24 anos, a 12 anos de reclusão, pela morte do padeiro Gabriel Antônio da Silva. Em razão de ter sido condenado por crime hediondo, ele deverá cumprir a pena em regime inicialmente fechado, na Penitenciária Odenir Guimarães – antigo Cepaigo. O homicídio ocorreu na noite de 15 de julho de 2006, na Rua JC-50, do Setor Jardim Curitiba III, quando Gabriel estava com 40 anos de idade.

Segundo o Ministério Público (MP), o crime decorreu por motivo fútil e mediante recurso que impossibilitou Gabriel de se defender. A denúncia narra que Leandro, junto com dois irmãos, bebia em um bar e que por volta das 21h40, saiu sozinho do estabelecimento, indo em seguida para outro bar, onde a vítima se encontrava em companhia da mulher e do cunhado. Cerca de 20 minutos depois, o dono do bar informou que encerraria o expediente e, quando os três se preparavam para deixar o local, Leandro ofendeu a vítima e Sirlei de Fátima Moreira (mulher de Gabriel).

Em meio à discussão, Gabriel deu um chute no acusado, que acabou saindo do bar. Antes ainda tentou pegar a bicicleta de Nilton dos Santos Moreira – cunhado da vítima. Após o fato, eles foram para a casa da mãe de Sirlei e enquanto Gabriel segurava a bicicleta para que os dois procurassem a chave da casa, Leandro chegou portando uma faca e começou a golpear o padeiro. Conforme o MP, não consta dos autos nenhum desentendimento anterior entre Gabriel e Leandro. Ouvido em juízo, o sapateiro disse que ele e Gabriel eram amigos e que se arrepende do que fez.

Leandro contou também que a faca usada no crime era da vítima e que só a esfaqueou porque foi agredido primeiramente por ela, que lhe desferiu uma garrafada na cabeça. O réu falou que naquela noite tinha consumido aproximadamente 12 doses de pinga e cerca de 15 cervejas, além de ter feito uso de maconha e merla.



Absolvido de homicídio

Também no dia 6 deste mês, o 2º Tribunal do Júri de Goiânia absolveu o mecânico José Chagas Fernandes, de 57 anos, acusado de ter matado com três tiros o carpinteiro Francisco Cláudio Evangelista de Souza, 24, em 19 de maio de 1990, na Vila Pedroso. Durante a sessão, presidida pela juíza Zilmene Gomide da Silva Manzolli, os jurados entenderam que José foi levado a agir como agiu por não ter outra saída, reconhecendo assim, por maioria, a tese da inexigibilidade de conduta diversa, apresentada pela defesa do réu.

De acordo com o Ministério Público (MP), a vítima devia a José uma determinada importância em dinheiro, sendo que o mecânico, por várias vezes cobrou o valor, em obter êxito. Ao ser interrogado, José negou que houvesse surpreendido Francisco com os tiros, conforme consta da denúncia. Insatisfeito com a decisão, o MP informou que recorrerá da sentença. (Sheila Cavalcante)

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