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São Sulpício Severo e São Constâncio

Redação - 29 de janeiro de 2019 - 09:00

São Sulpício Severo nasceu em Agen, França, lá pelo ano 353. Aos 55 anos, separou-se da família, abandonou tudo, inclusive a brilhante profissão de advogado, para dedicar-se inteiramente a Deus. Muitos não o compreenderam, mas Bássula, sua sogra, o apoiou e o compreendeu tão bem, que lhe doou uma pequena propriedade onde ele pudesse viver de acordo com a sua vocação. Sulpício passou nesse lugar o resto de sua vida, compondo obras, correspondendo-se assiduamente com São Paulino de Nola, São Jerônimo e outras personagens célebres. A biografia feita por seu mestre e amigo, São Martinho, é o único documento histórico que temos sobre esse santo, que foi apelidado de o “convertedor da Gália” e a quem foram atribuídos muitos prodígios e milagres. Há sérias dúvidas quanto à data de sua morte.

São Constâncio foi um jovem cristão, notável pelo espírito de mortificação e penitência e pelo grande amor aos pobres. Aos 30 anos, foi chamado para assumir a Igreja de Perúgia, na Itália, função que desempenhou com fidelidade. Foi um pastor zeloso e cumpridor de suas deveres. Por se ter recusado a prestar culto aos ídolos romanos, o então imperador de Roma, Marco Aurélio, mandou prendê-lo e encerrá-lo em s termas que foram aquecidas até a temperatura mais alta. São Constâncio enfrentou esse suplício com serenidade, e o fato da alta temperatura não lhe ocasionar qualquer mal, deixou perplexos os guardas que o soltaram e lhe pediram que os instruísse na fé cristã. O fato irritou as autoridades romanas que o chamaram uma segunda vez, acusaram-no de haver pervertido os guardas e o condenaram a andar sobre carvão em brasa. Nenhum suplício, porém, o fez renegar sua fé em Jesus. Liberto milagrosamente, foi preso pela terceira vez e finalmente decapitado, por volta do ano 178.

A vida de São Sulpício Severo que teve a coragem de despojar-se de tudo para no estudo e na oração viver mais profunda e intimamente a experiência de Deus, e a de São Constâncio que fez a experiência de Deus em situação de perseguição e grande dor, nos ajudam a entender que Deus não nos deu bens e dons para serem guardados, mas partilhados. Riqueza e vida quando não divididas, terminam por se tornar um fardo sobre nossos ombros.

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