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Geral

São Paulo já está escalado para o jogo de hoje

Felipe Espindola - 29 de junho de 2005 - 07:36

O São Paulo entra em campo nesta noite para enfrentar o River Plate e toda a pressão prometida pelos argentinos na segunda partida das semifinais da Copa Libertadores da América.

A rivalidade existente entre os dois paises está ainda mais acirrada após alguns fatos que ocorreram no Morumbi, quando o ônibus da equipe argentina acabou sendo atacado quando chegava ao estádio e torcedores do River destruíram cadeiras do estádio ao entrarem em confronto com a Policia Militar.

O técnico Paulo Autuori, que já morou na Europa e em outros países da América do Sul, acredita que os incidentes devem ser tratados como problemas sociais e não como questões de rivalidade.

"A violência é uma questão social e infelizmente está presente em todos os lugares, como festas, boates, estádios, tanto aqui como na Argentina", analisa.

Experiente, o comandante Tricolor procura deixar seus jogadores alheios aos problemas extra campo e quer que seu grupo pense apenas em jogar futebol.

"Vamos tranqüilos, prontos e focados para jogar. Responderemos qualquer tipo de coisa com futebol", confia o treinador.

Por sua equipe ter vencido o primeiro jogo por 2 a 0 e poder perder pela vantagem mínima para chegar as finais, Paulo Autuori acredita que a pressão esteja contra os argentinos e não a favor deles.

"Quem tem que perder o equilíbrio é o River Plate e não o São Paulo. Eles tentarão fazer isso com nosso time e temos que estar atentos", revela.

Jogador mais antigo do elenco, Rogério Ceni também se mostra focado, mas deixa claro que tem suas preocupações.

"Temos que jogar com inteligência. Não me preocupo com qualquer tipo de hostilidade. Meu maior temor é com relação a arbitragem, com a tranqüilidade do juiz para apitar lá", destaca o jogador, que assim como a cúpula Tricolor, não gostou da atuação do arbitro uruguaio Gustavo Mendez no primeiro jogo.

Para ter ainda mais tranqüilidade e transferir de vez a responsabilidade para os argentinos, o time promete buscar os gols. Um gol do São Paulo obriga o River Plate a fazer quatro.

"Vamos com o intuito de fazer gols. Isso mudaria a situação e a história do jogo", garante o capitão Rogério Ceni.

Apesar do retrospecto do time no Monumental de Nunes apontar três derrotas em três partidas, a boa noticia para torcedor são-paulino é que o Tricolor jamais deixou de marcar gols na casa do rival - são três em três jogos.

"Vamos ter que quebrar esse tabu e mudar essas estatísticas, mas nossa maior motivação é poder chegar a final de uma competição como essa, ainda mais 11 anos depois da última participação", completa o goleiro-artilheiro.

Neste jogo, o Tricolor não poderá contar com Grafite, que recupera-se de lesão no joelho, Cicinho, que defende o Brasil na semifinal da Copa das Confederações, além de Diego Tardelli, Fábio Santos e Edcarlos, que estavam disputando o Campeonato Mundial Sub-20.

RIVER PLATE x SÃO PAULO

Data: 29/06/2005 (quarta-feira)
Local: estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires
Horário: 21h45
Árbitro: Rubén Selman (Chile)
Auxiliares: Rodrigo González e Lorenzo Acuña (Chile)
Transmissão: Globo

River Plate
Costanzo; Diogo, Ameli, Tuzzio e Domínguez; Lucho González, Mascherano, Zapata e Gallardo; Marcelo Salas e Farías
Técnico: Leonardo Astrada

São Paulo
Rogério Ceni; Fabão, Alex e Diego Lugano; Souza, Mineiro, Josué, Danilo e Júnior; Luizão e Amoroso
Técnico: Paulo Autuori


site do São Paulo Futebol Clube

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