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São Paulo 21 presídios rebelados e 30 assassinados

Paulo Montoia/ABr - 13 de maio de 2006 - 17:52

Depois dos 55 ataques atribuídos à organização criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC), o estado de São Paulo contabiliza 30 pessoas assassinadas e 21 presídios rebelados no estado. Os ataques foram feitos contra funcionários dos sistemas de segurança, instalações da Polícia Civil, Militar e outras, totalizando 30 mortos. Dezesseis pessoas presas até o momento. O balanço foi feito em coletiva de imprensa pelo secretário de Segurança Publica do Estado, Saulo de Castro, juntamente com o governador, Cláudio Lembo, e do secretário da Administração Penitenciária, Nagashi Furukawa, no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo.

Segundo o balanço apresentado por Saulo de Castro, os trinta mortos seriam 11 policiais militares, cinco policiais civis, três guardas civis municipais da capital, quatro agentes penitenciários, dois civis e cinco criminosos, provavelmente atacantes. Dos 23 funcionários dos sistemas de segurança mortos, 15 estavam fora de serviço e foram vítimas de ataques armados. De acordo com Saulo de Castro, eles atacaram, por exemplo, utilizando motocicletas. Entre os dois civis mortos, uma mulher era namorada do policial atacado.

Segundo o governo do estado, em comunicado divulgado em seu portal de internet, "os ataques contra as instalações públicas foram motivados pela transferência de 765 líderes de facções criminosas para o presídio em Presidente Venceslau, interior do Estado. O objetivo das transferências é o de isolar membros de facções criminosas".

De acordo com Furukawa, dos 22 presídios em que houve rebeliões da noite de ontem para este sábado, apenas a rebelião no presídio de Avaré 1 fora debelada e outros 21 continuavam rebelados. Um informe distribuído aos jornalistas pela assessoria de imprensa da Secretaria da Administração Penitenciária contabilizava 112 reféns, mas esse número incluía 13 reféns de Avaré 1. Não havia mortos entre os reféns.

Os números de feridos, mortos e reféns deverão mudar rapidamente, uma vez que Saulo de Castro afirmou que há determinação da parte das secretarias de segurança e das penitenciárias de tentar resgatar o controle sobre todos os presídios hoje.

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