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São Pascoal Bailão

Redação - 17 de maio de 2019 - 09:00

São Pascoal Bailão nasceu em 1540, na Espanha, no dia da Ressurreição do Senhor, daí o nome de Pascoal. Nascido numa família pobre, tomava conta do rebanho de um rico criador de ovelhas. Gostava da solidão e passava horas inteiras em oração. Apaixonado pela Eucaristia, dizem que, quando apascentava o rebanho perto do convento, caía em êxtase ao som da campainha, na hora da elevação da Hóstia Sagrada. Vivia sobriamente e chegou a recusar uma herança de um rico proprietário que não tinha filhos e queria adotá-lo, com receio que os bens materiais se tornassem um obstáculo à sua caminhada espiritual. Sua fama de santidade espalhou-se e lhe abriu as portas do convento. Aos 24 anos de idade ele entrou para a Ordem dos Franciscanos Descalços. Amável, discreto, atencioso, era sempre designado para exercer nos conventos as funções mais modestas, como as de porteiro e cozinheiro. Responsável pela distribuição de esmolas e refeições aos pobres que batiam à porta do convento, com eles rezava antes e após as refeições. Quando, de certa feita, numa viagem longa e perigosa foi enviado à França para tratar de assuntos ligados à sua Ordem na Espanha, fez toda a viagem descalço e vestido com o hábito franciscano. Durante essa viagem enfrentou muitas dificuldades, inclusive ameaças dos calvinistas que o vaiaram, o perseguiram e o apedrejaram. Apesar de só falar a língua espanhola e não ter grandes conhecimentos teológicos, sustentava de maneira simples, mas profunda, discussões sobre a Eucaristia. A Eucaristia foi verdadeiramente a grande paixão de sua vida. Dela recebia força e vigor e diante dela passava horas esquecidas. Por causa desse amor e dos tratados que escreveu, é considerado o Teólogo da Eucaristia. Morreu aos 52 anos de idade e 26 anos depois já era proclamado bem aventurado. Em 1690 foi declarado santo. São Pascoal Bailão é o padroeiro dos Congressos Eucarísticos Internacionais.

No mundo de hoje, mestre em essencializar o acidental e acidentalizar o essencial, São Pascoal Bailão nos convida a não banalizar a Eucaristia, a não fazer do ato de comungar um simples gesto de rotina. Eucaristia é coisa séria, Eucaristia é compromisso com Deus que passa pelo compromisso com o irmão. Por isso não nos é lícito receber o corpo de Deus, se não estivermos dispostos a receber o corpo do irmão e a assumir, por ele e com ele, suas crises e cruzes, suas lutas, tristezas, alegrias e esperança.

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