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Geral

São Nereu, Santo Aquiles e São Pancrácio

Redação - 12 de maio de 2019 - 09:00

 São Nereu e Santo Aquiles, segundo São Dâmaso, viveram no fim do século III e morreram durante a perseguição de Diocleciano com a qual se iniciou a chamada “Era dos Mártires”. Nereu e Aquiles eram militares, faziam parte da Guarda Pretoriana de Nero e perseguiam, torturavam e matavam aqueles que professavam a fé cristã. Eram muito considerados e foram distinguidos com as mais altas condecorações do exército romano. Um dia e, segundo alguns, pela pregação de São Pedro, eles se converteram à fé cristã e foram batizados. Por causa disso foram expulsos do exército, levados ao tribunal, interrogados e, por terem se confessado cristãos, foram submetidos às mais cruéis torturas e suplícios. Mas tudo eles suportaram com coragem e alegria. Tudo indica que Nereu e Aquiles eram ligados à casa de Santa Flávia Domitila, a jovem sobrinha do cônsul romano, Flávio Clemente. São Nereu e Santo Aquiles foram deportados para ilha de Domitila, depois foram mandados para Terracina onde foram decapitados. Os corpos foram depois levados para Roma e sepultados no cemitério de Domitila. Uma gravura, retratando a morte de Aquiles a golpes de espada, é a mais antiga representação de martírio que se conhece em toda a história do cristianismo.

Pancrácio era um rapaz de 14 anos que veio do Oriente para Roma. Era órfão e muito rico. Distribuiu toda sua fortuna com os pobres, atitude que atraiu a ira de seus perseguidores. Segundo as Atas de seu martírio, ele foi decapitado no tempo do imperador Vespasiano. São Pancrácio é muito conhecido na Espanha e na Itália onde é venerado como o padroeiro da saúde e do trabalho. No Brasil existe apenas uma igreja dedicada a esse santo, no Estado de São Paulo.

No passado, Nereu e Aquiles, dois brilhantes militares que foram expulsos do todo poderoso império romano e decapitados por não se curvarem ante os desmandos do imperador de Roma, nos convidam a não nos dobrarmos ante os sistemas injustos, ante os políticos e dirigentes poderosos que continuam oprimindo aqueles que têm a coragem de contestar e de se opor às suas verdades e leis injustas. Hoje também São Pancrácio que não hesitou em partilhar seus bens com os mais necessitados, nos convida a partilharmos nossos bens e dons, assim como a lutar em favor de uma sociedade mais participativa, com oportunidades de trabalho para todos e onde os bens de consumo não sejam privilégio de uma minoria, grupos e classes, mas de todas as pessoas, sem exceção de uma sequer.

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