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São Ludgero

Redação - 26 de março de 2019 - 09:00

São Ludgero nasceu entre os anos 743 e 745, na Frísia, norte da Holanda, no seio de uma nobre família. Demonstrando desde cedo grande aptidão para os estudos, foi enviado pelos pais para estudar no mosteiro perto de Utrecht, que era dirigido por São Gregório. Daí ele foi para a Escola de York, na Inglaterra onde foi discípulo do célebre Alcuíno. Após quatro anos de estudos voltou à Frísia onde ao lado, e sob a orientação de São Gregório, ensinou algum tempo no mosteiro onde havia estudado. Quando São Gregório faleceu, ele foi para Colônia e aí, no ano 777, foi ordenado sacerdote. Voltou então para a região pagã da Frísia onde São Bonifácio tinha sofrido o martírio, pregando o evangelho durante alguns anos, com grande número de conversões. Forçado a afastar-se da cidade, em virtude das constantes invasões comandadas por saxões pagãos, São Ludgero foi para Roma. Por orientação do Papa Adriano II, enquanto aguardava que a paz se restabelecesse na Frísia, dirigiu-se para o mosteiro de Monte Cassino, a fim de conhecer de perto as regras beneditinas. Com a derrota dos saxões por Carlos Magno, São Ludgero voltou à Frisia e foi nomeado bispo. Como bispo, dedicou-se à formação e instrução do clero, dando ele mesmo aulas de Sagrada Escritura. São Ludgero vivia austeramente e distribuía quase todos os seus rendimentos em obras de caridade. Sua caridade desagradou a alguns que o denunciaram a Carlos Magno. Em 795 ele fundou na Saxônia um mosteiro, ao redor do qual cresceu a cidade de Munster. São Ludgero construiu igrejas e escolas, fundou novas paróquias que confiou aos sacerdotes que ele mesmo havia formado. Morreu no dia 26 de março de 809. Logo após sua morte o povo passou a venerá-lo como santo.

No mundo de hoje que parece ter esquecido a dimensão da gratuidade, São Ludgero, um homem profundamente voltado para os anseios e as necessidades do irmão, que não se apegou à sua condição de nobreza nem aos bens que possuía, mas partilhou-os com os que necessitavam, nos ensina que o mal não é ter, mas reter. É verdade que não podemos matar a fome de todas as pessoas, nem agasalhar a todos que estão com frio. É verdade também que não podemos ressuscitar os mortos, como Jesus o fez. Mas podemos ajudar os que estão vivos a viverem melhor, e é isso que Jesus espera de cada um de nós.

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