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São João Nepomuceno Neumann (Bispo)

Redação - 05 de janeiro de 2019 - 09:00


São João Nepomuceno Neumann nasceu em 1811, na Boêmia. Como em sua diocese de origem, na Boêmia, havia grande quantidade de padres, tão logo se ordenou sacerdote viajou para os Estados Unidos onde chegou em junho de 1836, após 40 dias de viagem marítima. São João Nepomuceno foi o grande missionário redentorista do Niágara, região norte americana célebre por seus saltos d’água, e onde viviam e trabalhavam muitos dos seus compatriotas, imigrados para os Estados Unidos. Após algum tempo de trabalho com resultados animadores, foi nomeado bispo de Filadélfia, na Pensilvânia, onde era carinhosamente chamado pelo povo de “O nosso bispinho”. Alma simples, encontrou Deus na simplicidade de vida e na dedicação total ao próximo. Ele foi o pioneiro das escolas paroquiais americanas. Em apenas oito anos construiu cerca de 80 igrejas, e mais ou menos 100 escolas. Morreu no dia cinco de janeiro de 1860, em Filadélfia, quando voltava de uma agência do Correio onde tinha ido despachar uma encomenda para um sacerdote. Caiu no meio da rua, no chão gelado. Foi socorrido, mas não sobreviveu. Tinha apenas 48 anos de idade. Um seu colega bispo, ao saber de sua morte, disse: “Um homem como Dom Nepomuceno tinha que morrer caminhando, pois este foi o seu ritmo constante: “caminhar”. Ele foi canonizado em junho de 1977, pelo Papa Paulo VI numa cerimônia que foi transferida, via satélite, para o mundo todo. Para participar de sua canonização, 30 mil pessoas atravessaram o oceano.

Hoje São João Nepomuceno, que num passado não muito distante disse ‘sim’ ao chamado de Deus e decidiu abandonar sua pátria e sua família para pregar o Evangelho em terras longínquas, nos convida a uma reflexão sobre as vocações. Todos os dias pedimos trabalhadores para a messe, afirmando que a colheita é grande e os operários são poucos. Mas será que pedir apenas é suficiente? Será que não está na hora de buscar um maior equilíbrio entre oração e ação, dar um passo a mais e criar condições para que mais pessoas acolham o chamado de Deus como João Nepomuceno o fez? Será que para suprir a carência de vocações não se faz necessário um empenho maior, em prol de uma sociedade dotada de valores éticos, humanos e cristãos, que priorize a educação, abra espaço para os estrangeiros e valorize a família que é o ninho e primeiro e principal celeiro de vocações?

VIANNA, Zélia (2005). Santidade Ontem e Hoje. Salvador: Paróquia de São Pedro

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