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São João Eudes

Redação - 19 de agosto de 2019 - 09:00

São João Eudes nasceu no ano 1601, em Ri, na Normandia, França, e era um dos sete filhos de João Eudes e Marta Corbin. O pai, o único sobrevivente de uma família dizimada pela peste, quis muito ser sacerdote, mas não conseguiu realizar esse desejo. Casou-se e fez-se cirurgião de aldeia. Cultivava a terra e, muito piedoso, rezava o breviário todos os dias. A mãe não era menos piedosa que o pai. Dos sete filhos, dois se tornaram célebres: Francisco que escreveu uma obra monumental intitulada “História da França”, e o próprio João Eudes que foi canonizado pela Igreja. João Eudes viveu num século que, se de um lado foi marcado pela desconfiança e até mesmo pelo desprezo da espiritualidade cristã, por outro lado destacou-se pela renovação da piedade e reforma da vida religiosa que teve nele um de seus mais zelosos adeptos. São João Eudes foi excelente aluno no Colégio dos Jesuítas, em Caen. Em 1624 entrou para o Oratório de Paris e nessa congregação ficou até 1642, dedicando-se à pregação de missões nas cidades e aldeias da Normandia. Chegou a pregar mais de 100 missões, cada uma com um período mínimo de seis semanas. No púlpito era um orador incomparável e no confessionário, um pai cheio de misericórdia. Numa determinada altura da vida, decidiu deixar a Congregação dos Oratorianos para fundar um Instituto capaz de conciliar a pregação de missões e reforma do clero. Foi assim que nasceu a Congregação de Jesus e Maria, mais conhecida como Congregação dos Eudistas. São João Eudes fundou vários seminários na França e também a Congregação de Nossa Senhora da Piedade que tem, como carisma, o apostolado entre as mulheres prostituídas. Foi ele que, através de suas pregações e das duas congregações que fundou, espalhou na França a devoção litúrgica aos Sagrados Corações de Jesus e de Maria. São João Eudes faleceu em 1680 e foi canonizado em 1925.

Hoje, quando o mundo clama por sacerdotes santos e bem preparados para anunciarem a Palavra de Deus e serem testemunhas de sua misericórdia, em especial junto àqueles e aquelas que a sociedade marginaliza e prostitui, São João Eudes que muito se preocupou com a formação do clero, nos convida a refletir sobre a necessidade de padres com formação não apenas teológica, mas também humana e social, com padres cujos corações sejam ternos e misericordiosos como os corações de Jesus e de Maria, enfim, com um clero capaz de captar as necessidades de seu tempo e dar a ele uma resposta cristã.

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