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São Gastão

Redação - 08 de abril de 2019 - 09:00

São Gastão nasceu em Lomousine. De família nobre, teve um papel de relevância, num dos acontecimentos mais marcantes na França de seu tempo: a conversão de Clóvis, rei dos francos. Ainda jovem, Gastão retirou-se para Lorena em busca de uma vida de solidão e penitência. O Bispo de Toul chamou-o para fazer parte de seu clero e ordenou-o sacerdote. Após vencer os alemães, o rei Clóvis foi para Roma, juntamente com sua esposa Clotilde, a fim de serem batizados pelo bispo São Remígio. Sentindo, porém, que não podia receber o batismo sem conhecer as noções básicas da religião cristã, pediu ao bispo de Toul que lhe indicasse uma pessoa para orientá-lo. O bispo lhe recomendou Gastão que passou a acompanhá-lo e a instrui-lo, inclusive durante as viagens. Contam que numa dessas viagens, Deus, por intermédio de Gastão, realizou o milagre da cura de um cego. Esse fato, que foi presenciado pelo rei, terminou por abrir-lhe os olhos, e ele aceitou de vez o Evangelho de Jesus. Com o rei Clóvis, muitos de seus súditos abraçaram o cristianismo. Essas conversões tiveram, entretanto, um caráter mais político que religioso. Grande parte dos novos convertidos conservou os antigos e desregrados costumes pagãos e, quando a coroa real passou de Clóvis para seu filho Clotário, as orgias palacianas se tornaram ainda mais frequentes na Corte. Após ser batizado, o rei Clóvis recomendou São Gastão ao Bispo São Remígio, que o chamou para Reims e lhe confiou a instrução religiosa dos fiéis e a assistência aos pobres. Pouco tempo depois São Remígio consagrou São Gastão como bispo de Arras. Por 40 anos foi bispo de Arras e durante esse tempo, como fermento na massa, o cristianismo foi se firmando, mediante o ensinamento da doutrina cristã e principalmente mediante o exemplo do santo Bispo. São Gastão morreu no dia seis de fevereiro de 540, recomendando ao clero, reunido em torno dele, a fé, a esperança, e especialmente, a caridade.

Hoje, São Gastão, que foi catequista de um rei, nos ensina que a catequese não é privilégio de crianças e adolescentes. Ela é para crianças, jovens e adultos, operários e empresários, povo simples e cabeças coroadas. Uma catequese criativa, alegre, variada que atenda à diversidade de culturas, faça a interação entre fé e vida, suscite nos catequizandos, uma resposta pessoal a Jesus e a seu projeto e responda às perguntas e exigências de um mundo em contínua mudança, essa é a catequese que a sociedade quer e precisa.

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