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São Francisco Solano

Redação - 18 de julho de 2019 - 09:00

Francisco Solano nasceu em 1549, na Espanha. Filho de pais cristãos, ele foi batizado no mesmo dia do nascimento. Estudou no Colégio dos Jesuítas. Era um jovem sensível, vigoroso, dotado de vontade firme e logo conquistava a estima de todos. Aos 20 anos de idade entrou para a Ordem Franciscana e foi um frade exemplar. Como seu sonho era trabalhar em terras de missão, quando Felipe II pediu um reforço de missionários, Francisco foi um dos escolhidos para ir para o Peru. Na viagem seu navio foi colhido por uma tempestade e veio a encalhar num banco de areia. Vendo e compadecendo-se do modo como os escravos que viajavam no navio eram tratados, ele renunciou ao lugar que lhe tinha sido dado no barco de salvamento, para ficar com os escravos, confortando-os e evangelizando-os. Após dois meses um navio os recolheu, e eles foram levados para Lima. Durante 15 anos Francisco Solano andou pelo novo continente, evangelizando e fazendo pelas Índias Ocidentais o que São Francisco Xavier fez pelas Índias Orientais. Seu zelo pelos povos da América era alimentado pela oração e espírito de humildade. Para denunciar os abusos praticados contra os índios, para pregar contra a corrupção e predizer acontecimentos sombrios se não houvesse uma mudança de vida e de atitudes, Francisco Solano usava muitas vezes o tom enérgico dos profetas do Antigo Testamento. Para melhor evangelizar, aprendeu várias línguas indígenas. Uma de suas principais características era a alegria. Nunca ninguém o viu triste nem acabrunhado. Seu lugar predileto era a igreja onde permanecia horas inteiras em adoração ao Santíssimo. Com a finalidade de restabelecer a disciplina interior da Ordem, ele passou os últimos anos de sua vida em Lima, como superior dos Jesuítas. Morreu no dia 14 de julho de 1631 e foi canonizado em 1726. Três países da América Latina o escolheram como padroeiro: Argentina, Uruguai e, naturalmente, o Peru.

Hoje São Francisco Solano, que superou as dificuldades geográficas, de língua e de cultura para solidarizar-se com a dor dos oprimidos e falar a eles de Deus, traz uma proposta para os missionários de hoje: Aprender a contemplar o mundo, familiarizar-se com sua linguagem, seus costumes e suas atitudes, não para curvar-se, mas para dialogar com ele, para mostrar-lhe o rosto luminoso do Pai e, a partir da Palavra de Deus, descobrir, não um caminho novo, porque caminho é um só – Jesus – mas um novo jeito de caminhar e novas maneiras de evangelizar.

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