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São Daniel Brottier

Redação - 28 de fevereiro de 2019 - 09:00

Daniel Brottier nasceu na França, no dia 7 de setembro de 1876. Após se ter ordenado sacerdote, entrou para a Congregação do Espírito Santo, também conhecida como Congregação dos Padres Espiritianos. Em 1902 partiu como missionário para o Senegal, na África. Sete anos depois, em virtude de problemas de saúde, voltou definitivamente para a França. Quando explodiu a primeira guerra mundial, ele se alistou como capelão militar e, por quatro anos, esteve na linha de frente, transportando feridos, confortando os moribundos e prestando assistência espiritual aos soldados franceses. Em 1923, assumiu a direção da Casa dos órfãos Aprendizes de Auteil, uma obra que prestava assistência a rapazes abandonados e carentes, e foi a essa obra que seu nome ficou mais ligado. No início eram apenas 175 jovens aprendizes, mas quando Daniel morreu, 13 anos mais tarde, o número já era de 1400 jovens. Para manter esse trabalho, ele fazia questão de dispensar toda ajuda humana, contando apenas com a ajuda da Divina Providência. Costumava dizer: “Se Deus quer a Obra, que lhe envie o dinheiro de que precisa”. E a ajuda nunca deixou de chegar. De personalidade forte, bondoso mas firme, humilde mas corajoso, São Daniel Brottier usou os meios mais criativos para realizar seus projetos, como por exemplo a Catedral-Monumento de Dakar e a União Nacional dos Antigos Combatentes. Conseguiu, como poucos, harmonizar oração e ação. Por dentro foi um monge, um contemplativo; por fora foi um homem de empresa. Mas, em tudo e em todos os momentos, foi uma pessoa de Deus. Empreendedor, mas inteiramente aberto à ação do Espírito Santo, Daniel foi realmente um homem desse nosso tempo. Morreu no dia 28 de fevereiro de 1936 e em 25 de novembro de 1984 o Papa João Paulo II o declarou santo.

Hoje São Daniel Brottier, um homem de coração aberto para Deus, para as necessidades dos irmãos e as realidades do mundo, nos ensina que se a fé exige de nós momentos fortes de oração, exige igualmente gestos concretos de solidariedade e caridade. São Mateus na parábola do Juizo Final revela que a principal medida do julgamento não é a fé, mas o amor. “Em verdade, vos digo, todas as vezes que fizestes a um destes meu irmãos menores, a mim o fizestes”. Cristãos e não cristãos, todos seremos julgados pelo bem que fizemos ou deixamos de fazer ao nosso próximo.

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