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São Constantino

Redação - 11 de março de 2019 - 09:00

 
O São Constantino que a Igreja celebra hoje, não é o imperador Constantino, filho de Santa Helena. O Constantino que celebramos hoje foi rei e mártir, viveu na Idade Média e é até hoje muito venerado na Escócia, Irlanda e na Inglaterra, lugares onde pregou o Evangelho. São Constantino teve um início de vida nada recomendável. Envolveu-se em assassinatos e sacrilégios e chegou inclusive a se divorciar da esposa legítima, para poder dedicar-se mais livremente à prática de atos vis e libidinosos. Mas um dia, ainda jovem, seus olhos se abriram, ele reconheceu o amor e a misericórdia de Deus e mudou radicalmente seu estilo de vida. Renunciou ao trono e, para fazer penitência pelas faltas cometidas, ingressou no Mosteiro de Rathan, na Inglaterra. Depois de sete anos de vida austera e de estudo da Sagrada Escritura, foi ordenado sacerdote por São Columbano, que foi, durante esse tempo de reclusão e penitência, seu diretor espiritual. São Constantino viveu numa época em que o cristianismo passava por um fase de franca expansão, principalmente pela ação evangelizadora desenvolvida por São Patrício. Nessa época, seu país, a Escócia, converteu-se ao cristianismo e separou-se da Irlanda. Após ter sido ordenado sacerdote, São Constantino retornou à Escócia, só que desta vez não mais condecorado com as insígnias reais, mas coberto pelas humildes vestes de monge. Não foi fácil para o ex-rei anunciar o Evangelho na terra que havia sido palco de suas extravagâncias e desatinos. Mas ele, corajosamente pregava em praças públicas, na tentativa de levar o povo a conhecer Jesus Cristo. Foi trucidado por pagãos fanáticos que queriam a todo custo desencorajar aqueles que se sentiam inclinados a abraçar a fé cristã.

Para os que em nosso mundo estão buscando dar um novo sentido para sua vida, São Constantino oferece preciosas lições: a primeira é que jejum, penitência e oração são instrumentos indispensáveis ao processo de conversão do ser humano. A segunda é que, assim como a sociedade, com seus apelos ao erotismo, à infidelidade conjugal, à dissolução da família, à falta de fraternidade e à injustiça, pode transformar a pessoa num leviano, ladrão e assassino, assim também o amor e o perdão de Deus podem transformar um ladrão, um dissoluto e um assassino, num santo. Não há limites para a misericórdia de Deus, pois ela é maior que os maiores pecados que o ser humano possa cometer.

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