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São Berardo e Companheiros Mártires

Redação - 16 de janeiro de 2019 - 09:00

 São Berardo e seus cinco companheiros – Vital, Oto, Pedro, Acúrsio e Adjuto – eram todos italianos de nascimento e pertenciam à Ordem Franciscana. Berardo, Vital e Oto eram sacerdotes. Pedro era diácono. Acúrsio e Adjuto eram irmãos leigos. Em 1219, eles foram enviados à Espanha para onde partiram descalços, sem dinheiro nem comida. Passaram por Portugal e, após inúmeras dificuldades, chegaram à cidade espanhola de Sevilha que na ocasião se encontrava dominada pelos mouros. Aí eles começaram a pregar o Evangelho a todas as pessoas, inclusive ao rei dos mouros que muito irritado os enviou para a prisão. Foram salvos, porque o príncipe convenceu o rei a deportá-los para Marrocos. Determinados a cumprir literalmente as palavras de Cristo de levar o Evangelho a todas as criaturas, os missionários não desistiram. Voltaram para Marrocos, onde passaram a pregar a Palavra de Deus aos marroquinos e ao próprio rei dos mouros, Mirandolim, que irritado terminou por expulsá-los de suas terras. Os missionários, mais uma vez, não se deram por vencidos. Voltaram e retomaram a pregação, até o dia em que foram presos e levados novamente à presença de Mirandolim, a quem confessaram sua fé e publicamente se declararam discípulos e seguidores de Jesus. No dia 16 de janeiro de 1220 o rei ordenou que eles fossem conduzidos à praça principal da cidade e após mandar açoitá-los, ele mesmo decapitou-os, julgando estar prestando culto a Alá, deus de Maomé, o santo profeta dos muçulmanos. Berardo e seus companheiros foram os primeiros mártires franciscanos em todo o mundo. Contam que São Francisco, ao receber a notícia do martírio, exclamou com alegria: “Agora posso dizer que verdadeiramente tenho seis irmãos”.

Hoje, assim como aconteceu no passado, os que ousam pregar o Evangelho de Jesus, que é o Evangelho da fraternidade, da solidariedade, da justiça e da paz, continuam sendo perseguidos. Só que a perseguição não é clara e evidente como naquele tempo, mas disfarçada, sutil e, por isso mesmo, talvez mais perigosa. É verdade que hoje não se persegue o cristianismo enquanto religião, mas os que por amor a Jesus e compromisso com os valores do Reino não receiam se colocar a favor dos mais fracos e indefesos, e se opor aos projetos e práticas que não visam o bem do povo, continuam sendo ridicularizados e menosprezados pelos “mirandolins” desse nosso tempo.

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