Os zagueiros Antônio Carlos (ex-Juventude) e Adaílton (Rentistas, do Uruguai) e os volantes Rodrigo Souto (ex-Figueirense) e Vinicius (ex-Avaí) devem ser os quatro reforços do pacotão de fim de ano prometido pelo presidente do Santos, Marcelo Teixeira.

Os dirigentes fazem mistério, mas não desmentem as contratações. “São nomes que foram falados, mas ainda não têm nada certo”, afirma o diretor de futebol, Luiz Antônio Ruas Capella.

O veterano Antônio Carlos, de 37 anos, é considerado por Vanderlei Luxemburgo um zagueiro diferenciado, com capacidade de melhorar o padrão da defesa e ser um líder do time na Copa Libertadores da América. Com a vantagem de não custar nada e aceitar um salário de acordo com a realidade do futebol brasileiro.

Sem contar que Antônio Carlos se sente em dívida com o clube por ter jogado apenas nove vezes em um ano e meio na sua primeira passagem pelo clube. Várias fontes asseguraram que já houve o acerto e só falta o contrato ser assinado. O jogador inclusive já deu entrevista, sinalizando que está mesmo a caminho da Vila.

A contratação dos volantes Rodrigo Souto e Vinícius vazou por um descuido do supervisor de futebol, Luiz Henrique de Menezes. Ao comunicar ao agente Fifa Toninho Silva, no início da noite de sexta-feira, que Heleno não interessava mais ao Santos, tentou se justificar, dizendo que o clube havia acabado de contratar dois volantes, um do Figueirense e outro do Avaí. Os jogadores já teriam até feito os exames médicos na clínica de Joaquim Grava, na Capital.

Adaílton, que foi campeão mundial sub-20 com a seleção brasileira, em 2003, é um jogador que não interessava mais ao Nantes, da França, ficou sem mercado na Europa e foi registrado pelo empresário Juan Figer em um dos seus clubes no Uruguai, o Rentistas. Estava na mira do São Paulo, mas vai para o Santos com o objetivo de se valorizar e depois ser negociado para o exterior outra vez.


Agência Estado