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Santo Evaristo

Redação - 26 de outubro de 2019 - 09:00

Santo Evaristo cujo nome deriva da palavra grega “Euarestos”, que significa “engraçado, agradável”, viveu no século II. Segundo o Livro dos Pontífices, seu pai se chamava Judas e era judeu da cidade de Belém, mas ele era grego, nascido em Antioquia. De acordo com Santo Irineu e Santo Eusébio, ele foi o sucessor imediato de São Clemente, lá pelo ano 100 e governou a Igreja por quase dez anos. Na verdade ele não usava o nome “Papa” no sentido que entendemos hoje, porque na sua época, como comprovam os documentos daquele tempo, a palavra papa, que quer dizer pai, aplicava-se a qualquer autoridade eclesiástica. Foi somente muito depois de Santo Evaristo, lá pelo século IV, que o título de Papa passou a ter a conotação que tem hoje e ser reservado apenas para o Pontífice Romano. Embora infelizmente muitas informações sobre Santo Evaristo não possam ser comprovadas através de documentos, sabe-se que ele sofreu o martírio em Roma sob as ordens do Imperador Adriano. Foi Santo Evaristo quem instituiu o costume de os diáconos permanecerem ao lado do bispo, enquanto este proclamava o prefácio da missa e fazia a pregação, com o objetivo de darem testemunho da fé cristã e conferirem uma maior solenidade às celebrações. Apesar de falta de fundamento histórico, é atribuída a Santo Evaristo a regulamentação das cerimônias solenes que acompanham a consagração das igrejas e que são inspiradas na dedicação do templo do rei Salomão. Santo Evaristo foi enterrado no Vaticano, perto do túmulo de São Pedro.

Embora muitas informações referentes a Santo Evaristo careçam de comprovação, uma só bastaria para incluí-lo no Livro dos Santos: seu radical compromisso com a causa do Reino e sua total disponibilidade de serviço à Igreja. Hoje Santo Evaristo, juntamente com os milhares de santos anônimos cujos nomes não constam da relação oficial da Igreja e cujos feitos jamais serão comprovados através de documentos, nos lembram que o que realmente importa não é ter o nome conhecido pelos homens, mas estar visceralmente comprometido com os valores do Evangelho e com os irmãos, principalmente os mais pobres e marginalizados da sociedade. Amar a Deus nos pobres e amar os pobres por causa de Deus é tudo o que importa.

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