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Santo Elói

Redação - 01 de dezembro de 2018 - 09:00

Santo Elói, também conhecido como Santo Elígio, nasceu em Limoges, França, em 588, onde aprendeu o ofício de ourives que mais tarde exerceu em Paris. Encarregado de executar um trono real para o rei Clotário II, com o ouro que lhe foi entregue, em vez de um, ele fez dois tronos. Impressionado com sua honestidade, o rei decidiu nomeá-lo seu ourives e diretor da Casa da Moeda em Marselha, fato este comprovado pela existência, ainda hoje, de moedas assinadas por ele. Não se tratava de uma diretoria no sentido moderno do termo, vez que ele, apesar das novas atribuições, continuou trabalhando em sua forja, confeccionando principalmente sacrários e relicários que eram considerados verdadeiras obras de arte. Todo o tempo que lhe sobrava e dinheiro de que dispunha, ele usava para a oração, para visitar os pobres, ajudar os mais necessitados e libertar os cativos. Embora nem todos os historiadores concordem, segundo alguns foi ele quem, durante o período em que foi diretor da Casa da Moeda, construiu os mausoléus de São Martinho de Tours e de São Dionísio de Paris. Todos, contudo, são unânimes em atribuir-lhe numerosas obras de caridade, o resgate de vários prisioneiros, a construção de um mosteiro feminino em Paris e de uma abadia em Solignac que foi entregue à direção de São Remaclo. Em 639, quando o rei morreu, ele abandonou todos os cargos, ingressou na vida eclesiástica, sendo ordenado sacerdote por São Deodato. No dia 14 de maio de 641 foi sagrado bispo e designado para a Diocese de Noyon. Foi um grande administrador, mas também um apóstolo zeloso, sábio, bondoso e caridoso. Fundou vários mosteiros e, entre eles, um em Limousin, outro em Noyon dedicado a São Martinho e ainda outro, perto de uma colina que mais tarde passou a se chamar Monte de Santo Elói. Sua atividade apostólica chegou até Flandres e Holanda e, segundo alguns, até a Suécia e a Dinamarca. Ele faleceu no dia primeiro de dezembro de 660. É o patrono dos ourives.

No mundo de hoje onde o dinheiro público é levianamente usado para financiar projetos pessoais, onde obras faraônicas são construídas para alimentar a vaidade dos megalomaníacos e a corrupção tornou-se uma praga difícil de ser combatida, Santo Elói lembra a todos, e em especial aos que ocupam cargos e funções públicas, que o tesouro da nação não lhes pertence, vez que eles são seus meros administradores, eleitos e indicados para governar e agir de acordo com o bem e os interesses do povo.

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