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Santo Antônio Maria Gianelli

Portal Angels - 07 de junho de 2018 - 09:00

Antônio Maria Gianelli nasceu em Cereta, perto de Chiavari, na Itália, no dia 12 de abril de 1789, ano da Revolução Francesa. A seu modo, foi também um revolucionário, pois sacudiu as instituições da Igreja no período posterior ao “furacão” Napoleão Bonaparte.

Sua família era de camponeses pobres e neste ambiente humilde aprendeu a caridade, o espírito de sacrifício, a capacidade de dividir com o próximo. Desde pequeno era muito assíduo à sua paróquia e foi educado no Seminário de Genova, onde ingressou em 1807.

Aos vinte e três anos estava formado e ordenado sacerdote. Lecionou letras e retórica e sua primeira obra a impressionar o clero foi um recital organizado para recepcionar o novo Bispo de Genova, Monsenhor Lambruschini. Intitulou o recital de “Reforma do Seminário”, assim tranqüilo, direto e com poucos rodeios, defendia a nova postura na formação de futuros sacerdotes. A repercussão foi imediata e frutificou durante todo o período da restauração pós-napoleônica.

Entre os anos de 1826 e 1838 foi o pároco da igreja de Chiavari, onde continuou intervindo com inovações pastorais e a fundação de várias instituições, entre elas seu próprio Seminário. Em 1827 criou uma pequena congregação missionária para sacerdotes, que colocou sob a proteção de São Alfonso Maria de Ligório, destinada à aprimorar o apostolado da pregação ao povo e à organização do clero.

Depois fundou uma feminina , de caráter beneficente, cultural e assistencial, para a qual um nome pouco comum de “Sociedade Econômica”, e entregou-a às Damas da Caridade, destinada a educação gratuita das meninas carentes. Era na verdade o embrião da Congregação religiosa que seria fundada em 1829, as “Filhas de Maria Santíssima do Horto”, depois chamadas de “Irmãs Gianellinas”.

Em 1838 foi nomeado Bispo de Bóbbio. Com a ajuda dos “Padres Ligorianos” reorganizou sua própria diocese, punindo padres pouco zelosos e até mesmo expulsando os indignos.
E também reconstituiu a pequena congregação com o nome de “Oblatos de Santo Alfonso Maria de Ligório”.

Aos cinqüenta e sete anos, morreu no dia 07 de junho de 1846, em Piaceza. Na obra escrita que deixou expõem seu pensamento “revolucionário”: a moralidade do clero na vida simples e reta de trabalho no seguimento de Cristo. Reacionária para aqueles tempos tão corrompidos pelo fausto napoleônico das cortes que oprimiam o povo cada vez mais miserável. Portanto um tema atual que deve ser lembrado sempre nas sociedades de qualquer tempo.

Antonio Maria Gianelli, foi canonizado por Pio XII em 1951 e suas instituições femininas ainda hoje florescem, principalmente na América Latina. Por este motivo é chamado de o “Santo das Irmãs”.

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