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Geral

Santo André, apóstolo

Redação - 30 de novembro de 2018 - 09:00

Santo André nasceu em Betsaida, porém morava em Cafarnaum onde exercia a profissão de pescador, ao lado do irmão, Simão Pedro. Segundo o Evangelho de Lucas, ele foi o primeiro apóstolo a ser convidado por Jesus, seguido logo de João, um dos filhos de Zebedeu, para fazer parte do grupo dos doze. Tanto André, como João eram discípulos de João Batista. Quando o Batista, apontando Jesus, disse aos dois amigos: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo”, eles seguiram Jesus, embora a iniciativa do diálogo tenha partido do Mestre que lhes perguntou: “Que procurais?”. À pergunta de Jesus, os dois retrucaram com outra pergunta: “Mestre, onde moras?”. “Vinde e vereis”, disse-lhes Jesus. E eles foram e ficaram com Jesus para sempre. André foi também o primeiro a recrutar novos discípulos para o Mestre. Foi ele quem conduziu, ainda segundo Lucas, Pedro até Jesus. “Achamos o Messias”, disse ele ao irmão. André ocupa lugar de destaque no colégio apostólico, e os evangelistas Mateus e Lucas o colocam em segundo lugar, logo depois de Pedro. André era animado, ativo e muito prático. Foi ele quem no episódio da multiplicação dos pães descobriu o menino com os cinco pães e dois peixes e que intercedeu para que Jesus recebesse alguns gregos que queriam falar-lhe. O evangelista Marcos apresenta André, como o apóstolo que estava ao lado de Jesus, quando este contemplava a cidade de Jerusalém no alto de uma colina. Foi nessa ocasião que respondendo à pergunta de André ‘Mestre, que será de tudo isto?”, Jesus predisse a destruição de Jerusalém dizendo: “Chegará um dia em que não ficará pedra sobre pedra”. Tudo indica que André, que é considerado o patrono dos pescadores e negociantes de peixes, pregou o evangelho numa região de bárbaros, na Rússia meridional. Segundo uma tradição, ele morreu crucificado em Patrassos, na Grécia, pregado numa cruz em forma de X. Em 1462 sua cabeça foi levada para Roma e séculos mais tarde devolvida à Grécia pelo Papa Paulo VI.

A fome ainda não acabou no mundo que continua gritando pelo pão de trigo, pelo pão da educação, da saúde, da cultura, pelo pão da cidadania. Mas, para que a fome do mundo seja saciada, é necessário que, como André, nós não somente nos deixemos fascinar por Jesus Cristo, mas tenhamos a coragem de colocar à disposição dos famintos, nossos pães e nossos peixes, isto é, tudo aquilo que somos e temos.

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