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Geral

Santo Alberto Magno

Redação - 15 de novembro de 2018 - 09:00

Santo Alberto nasceu na Alemanha, por volta do ano 1206. De família nobre, aos 16 anos foi para Pádua a fim de concluir os estudos universitários. Em Pádua encontrou-se com o Superior Geral dos frades dominicanos, que o encaminhou para a vida religiosa. Em 1229 ele ingressou na Ordem dos Dominicanos e foi para Colônia, onde funcionava a Escola mais importante da Ordem. Santo Alberto Magno ensinou nas escolas mais importantes de seu tempo. Quando ensinava, precisava fazê-lo em praça pública, tal o número de pessoas que queriam ouvi-lo. Foi um grande naturalista e filósofo. Dominava da teologia às ciências naturais. Seu interesse pela cultura o fez penetrar com tanta profundidade nos diversos campos do saber humano, que tinha respostas para todas as perguntas e questões que lhe eram formuladas. Seus contemporâneos o chamavam de “Enciclopédia Viva”. Além de estudioso era um trabalhador infatigável. Construiu igrejas e dirigiu obras famosas de arquitetura religiosa. Foi também um grande pacificador e mensageiro de paz entre leigos, padres e bispos. Lia e escrevia muito e deixou muitas obras sobre as ciências naturais e sobre a doutrina cristã. Era um sábio, um estudioso, mas também um homem humilde, puro, extremamente caritativo, e profundamente orante. Pobre por opção, era totalmente desapegado tanto das coisas materiais como do prestígio e comodidades que seu alto cargo oferecia. Seus conterrâneos e amigos diziam que no seu cofre não tinha um centavo e nem em sua adega uma gota de vinho. Santo Alberto Magno morreu no dia 15 de novembro de 1280, após receber os últimos sacramentos, sentado numa pobre cadeira de sua humilde cela. Foi canonizado em 1931. Mereceu o apelido de Magno, que significa Grande, e de Doutor Universal. É o patrono dos estudiosos das ciências naturais.

Hoje Santo Alberto Magno, que soube tudo o que em seu tempo era possível a um ser humano saber, e que com seu exemplo de vida comunicou uma verdadeira experiência de fé aos homens de seu tempo, tem uma mensagem lição para os homens desse nosso tempo, ávidos da sabedoria do mundo: Fé e ciência não são realidades incompatíveis, porém mais importante que buscar a sabedoria que vem de saber, é buscar a sabedoria que vem de sabor. A primeira nasce no intelecto e nos fala de Deus. Mas somente a segunda, que vem do coração, nos permite experimentar o sabor, o gosto de Deus em nossa vida.

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