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Santo Afonso Rodrigues

Redação - 31 de outubro de 2019 - 09:00

Santo Afonso Rodrigues nasceu no dia 25 de julho de 1533, em Segóvia, Espanha. Foi educado pelos padres jesuítas, mas abandonou os estudos, a fim de assumir o lugar do pai, que era um próspero negociante de tecidos. Casou-se aos 27 anos. Sete anos depois já havia ficado viúvo e perdido os dois filhos. Essas perdas desgostaram-no profundamente e ele perdeu o entusiasmo por tudo, inclusive para os negócios, vindo a falir. Resolveu voltar aos estudos, mas não obteve sucesso. Foi exatamente em meio a esses dissabores que ele reencontrou o caminho de volta para Deus. Em 1571, após um longo tempo de meditação e amadurecimento na fé, Santo Afonso Rodrigues, agora com 38 anos de idade, entrou para a Ordem dos Jesuítas, como irmão leigo. Foi, então, para Palmas de Maiorca onde viveu até o fim de sua vida, como porteiro do colégio. E foi como simples porteiro, vivendo na simplicidade e dedicação ao próximo, que ele fez sua profunda experiência de Deus e viveu intensamente a espiritualidade cristã. Por ordem de seus superiores, escreveu sobre suas experiências místicas, e esses escritos, como uma autobiografia, revelam seus valores e limitações. Santo Afonso Rodrigues era um homem, simples, amável, humilde, caridoso, sempre pronto a servir e profundamente lúcido. Uma lucidez que não vinha dos livros nem de grandes estudos, mas de Deus. Exerceu seu apostolado entre aqueles que paravam constantemente na portaria do colégio. Quando tocavam à porta, ele corria para atender como se fosse o próprio Deus que tivesse tocado a campainha, dizendo alegremente pelo caminho: “Já vou, Senhor!” A fama de sua santidade atraía muitas pessoas que de longe vinham se aconselhar com ele. Entre os que o procuravam, estava um estudante de filosofia, o futuro santo e apóstolo dos escravos negros, São Pedro Claver. Santo Afonso Rodrigues morreu no dia 31 de outubro de 1531 e foi canonizado em 1888.

O mundo de hoje seria bem melhor, bem mais amável e fraterno, se em lugar de uma negativa, de um dar de ombros ou de virar as costas, nós também fôssemos capazes de ver a presença de Deus no irmão que bate à nossa porta, pede nossa ajuda, solicita nosso conselho e nossa presença. O mundo seria bem mais justo, alegre e pacífico, se nossa resposta ao irmão sofrido e necessitado fosse aquela resposta pronta e alegre de Santo Afonso Rodrigues: Já vou, Senhor!

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