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Santo Afonso Maria de Ligório

Portal Angels - 01 de agosto de 2018 - 09:00

Afonso de Ligório nasceu no dia 27 de setembro de 1696, no povoado de Marianela, em Nápolis, na Itália. Filho de pais cristãos, ricos e nobres que ao se depararem com sua inteligência privilegiada, lhe deram todas as condições e suporte para se tornar uma pessoa brilhante. Enquanto seu pai o preparava nos estudo acadêmicos e científicos, sua mãe se preocupava em educá-lo nos caminhos da fé e do Cristianismo. Ele cresceu um cristão fervoroso, músico, poeta, escritor e, com apenas dezesseis anos de idade, doutorou-se em direito civil e eclesiástico.

Passou a advogar e atender no fórum de Nápolis, porém, jamais abandonou sua vida espiritual, que era muito intensa. Ele sempre foi muito prudente, nunca advogou para a corte, atendia a todos, ricos ou pobres, com igual empenho. Porém, atendia em primeiro lugar os pobres, que não tinham como pagar um advogado, não por uma questão moral, mas porque era cristão.

Depois de dez anos tornara-se um memorável e bem sucedido advogado, cuja fama chegara aos fóruns jurídicos de toda a Itália. Entretanto, por exclusiva interferência política perdeu uma causa de grande repercussão social, ocasionando-lhe uma violenta desilusão moral. A experiência do mundo e a forte corrupção moral, já eram objetos de suas reflexões, após este acontecimento, ele decidiu abandonar tudo e seguir a vida religiosa.

O seu pai à princípio não concordou, mas, vendo o filho renunciar a herança e os títulos de nobreza, com alegria no coração, aceitou sua decisão. Ele concluiu os estudos de teologia, sendo ordenado sacerdote aos trinta anos, em 1726. Escolheu o nome de Maria para homenagear o Nosso Redentor através da Santíssima Mãe, aos quais dedicava toda sua devoção, e agora também a vida.

Desde então colocou seus muitos talentos à serviço do povo de Deus, evidenciando ainda mais os da bondade, da caridade, da fé em Cristo e do conforto espiritual que passava à seus semelhantes. Em suas pregações Afonso Maria usava as qualidades da oratória e colocava sua ciência a serviço do Redentor. As suas palavras eram um bálsamo aos que procuravam a reconciliação e orientação, através do confessionário, ministério ao qual se dedicou durante todo o seu apostolado. Aos que lhe perguntavam qual era seu lema, dizia: “Deus me enviou para evangelizar os pobres”.

Para viver plenamente o seu lema, em 1732, fundou a Congregação do Santíssimo Redentor ou dos Padres Redentoristas, destinada exclusivamente à pregação aos pobres, às regiões de população abandonada, sob a forma de missões e retiros. Ele mesmo viajou por quase todo o sul da Itália pregando a Palavra de Deus e a devoção à Maria, entremeando sua atividade pastoral com a de escritor de livros ascéticos e teológicos. Com tudo isto conseguiu a conversão de muitas pessoas.

Em 1762, obedecendo a indicação do Papa, aceitou ser o Bispo da diocese de Santa Águeda dos Godos, frente à qual permaneceu durante treze anos. Portador de artrite degenerativa deformante, já paralítico e quase cego, retirou-se ao seu convento onde completou sua extensa e importantíssima obra literária, composta de cento e vinte livros e tratados. Dentre os mais célebres estão: Teologia Moral; Glórias de Maria, Visitas ao SS. Sacramento; além do Tratado sobre a oração

Depois de doze anos de muito sofrimento físico Afonso Maria de Ligório morreu aos noventa e um anos no dia 1º de agosto de 1787, em Nocera dei Pagani, em Salerno, Itália. Canonizado em 1839, foi declarado Doutor da Igreja em 1871. O Papa Pio XII proclamou Santo Afonso Maria de Ligório, padroeiro dos confessores e dos teólogos de teologia moral, em 1950.

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