Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Sexta, 19 de Abril de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Santa Perpétua e Santa Felicidade

Redação - 07 de março de 2019 - 09:00

Santa Perpétua e Santa Felicidade são duas santas que encheram de entusiasmo e esperança a antigüidade cristã. Viveram no século I, num tempo em que ser cristão era um risco, pois a qualquer momento podia perder a vida, enfrentando as feras na arena de um circo, servindo de diversão ao povo. Perpétua era muito nova, tinha cerca de 22 anos de idade e um filho recém-nascido. Felicidade era uma escrava e estava grávida de oito meses. Ambas se preparavam para receber o batismo, juntamente com mais três catecúmenos: Sátiro, Saturnino e Secúndulo, quando foram presos em Cartago, em virtude de um decreto de Septímio Severo. Os cinco foram jogados num cárcere, sendo permitido a Perpétua ficar com o filho. Chegado o dia do interrogatório, Perpétua e Felicidade confessaram abertamente sua fé e foram condenadas a ser lançadas às feras, no dia do aniversário do Imperador Geta. O esposo e o pai de Perpétua, um nobre pagão, suplicavam-lhe que não se declarasse cristã, mas ela, entre soluços, repetia: “Não posso! Não posso! Sou cristã!” Três dias antes dos espetáculos públicos, Santa Felicidade teve um parto doloroso na prisão. Vendo-a sofrer as dores do parto, um dos carcereiros lhe disse: “Você está sofrendo agora… Imagine, quando as feras a estiveram mordendo… “Agora, disse Santa Felicidade, sou eu que sofro, mas no martírio sofrerá por mim Aquele por quem eu hoje sofro”. Felicidade teve a filha na prisão, que foi adotada por uma senhora cristã. As duas, Felicidade e Perpétua, entraram alegremente na arena, foram envolvidas numa rede e entregues às arremetidas de uma vaca furiosa. O espetáculo foi tão cruel que o povo, cansado de ver o sofrimento das duas jovens mães, pediu que se acabasse logo com aquela cena deprimente. Esses fatos que aconteceram em Cartago, estão escritos no livro intitulado “Paixão de Perpétua e Felicidade”. Elas morreram no dia sete de março de 203.

Hoje o risco não é declarar-se cristão, mas viver cristãmente; não é freqüentar uma igreja e participar do culto, porém assumir o evangelho de Jesus em todos os momentos e circunstâncias da vida. Embora o perigo de ser devorado pelas feras quem se opõem ao Reino de Deus seja grande, os que querem seguir realmente Jesus, não podem permanecer como espectadores, instalados nas arquibancadas dos coliseus da vida. Os que querem seguir a Jesus, assim como Felicidade e Perpétua, precisam ter a coragem de enfrentar o perigo das arenas.

SIGA-NOS NO Google News