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Santa Maria da Encarnação

Redação - 18 de abril de 2019 - 09:00

Santa Maria da Encarnação nasceu em Paris, no dia primeiro de maio de 1565 com o nome de Bárbara. Casou-se aos 16 anos com um rico senhor chamado Pedro Acário que também pertencia a uma abastada família parisiense e com ele teve seis filhos. Mulher de oração, passou por muitas tribulações. Quando seu marido teve foi exilado e teve os bens confiscados, ela tomou a sua defesa e ante nada se deteve, até provar sua inocência. Para os filhos, passou valores como modéstia, humildade, sobriedade, espírito de sacrifício, amor à verdade, serviço aos necessitados e coragem perante as dificuldades. Esses ensinamentos, mais do que com palavras, ela os transmitiu com seu exemplo de vida. Os aflitos, os doentes e desamparados, sempre encontraram nela abrigo e proteção. Sua dedicação aos pobres era tão grande que os maiores santos daquele tempo, como São Francisco de Sales e São Vicente de Paulo, reconheceram seus dons admiráveis. Santa Maria da Encanação apoiou muito as obras das vocações. Devota de Santa Teresa, fundou quatro conventos para os quais convidou algumas religiosas carmelitas vindas da Espanha. Quando o esposo morreu, em 1613, ela pediu para ser admitida entre as carmelitas e fez o noviciado no Convento de Amiens. Ao fazer os votos, tomou o nome de Maria da Encarnação em honra do mistério da encarnação que se celebrava naquele dia. No convento só estava contente, quando realizava os trabalhos mais humildes. Foi eleita prioresa do Convento de Amiens, mas não aceitou o cargo. Sua filha mais velha, que também era carmelita, foi eleita subprioresa e foi a ela, de joelhos, que ela prestou obediência. Madre Maria da Encarnação terminou seus dias num leito de dor, no Convento de Pontoise. Adoeceu no dia sete de fevereiro de 1618 e morreu na quarta-feira santa deste mesmo ano.

Hoje Santa Maria da Encarnação que entendeu o sentido de “dar a face esquerda a quem lhe bate na direita”, e por isso teve a grandeza de não retribuir injustiça com injustiça, mas lutou bravamente para que a injustiça cometida contra sua família fosse reparada e a verdade restaurada, nos faz um convite: lutar pela verdade onde a hipocrisia e a mentira reinam absolutas; trabalhar pela justiça onde esse direito é negado aos mais pobres; dar o perdão e a misericórdia onde o ódio e a vingança se fazem presentes; eliminar enfim o mal no mundo, oferecendo a ele a outra face, a face de Jesus, o Sumo Bem.

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