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Santa Margarida de Cortona

Redação - 20 de fevereiro de 2019 - 09:00

Santa Margarida de Cortona nasceu em Toscana, Itália, em 1247. Órfã de mãe muito cedo, foi duramente tratada pelo pai e pela madrasta. Bela e graciosa, mas sem qualquer orientação familiar, deixou-se seduzir por uma vida de luxo e leviandades, tornando-se amante de um rico e nobre senhor, com quem viveu durante nove anos e com quem teve um filho. O assassinato misterioso do companheiro e a descoberta de seu corpo já em adiantado estado de decomposição, muito a abalaram e a levaram a refletir sobre a fragilidade da vida humana, determinando o início de sua conversão. Ela voltou para a casa paterna e fez penitência pública pelos pecados cometidos, mas o pai, instigado pela madrasta, expulsou-a de casa e da cidade. Desnorteada, Margarida pensou em voltar à vida desregrada de antes, porém mais uma vez a graça de Deus a socorreu. Inspirada pelo Espírito Santo, empreendeu uma viagem a Cortona e lá, sob a orientação dos padres franciscanos, descobriu sua verdadeira vocação. Ingressou na Ordem Terceira de São Francisco e viveu o resto de sua vida em completa austeridade, fazendo penitência, orando e dedicando-se aos pobres. Margarida tinha uma devoção especial pela Paixão e Morte de Nosso Senhor e meditava muito nos sofrimentos vividos por Jesus. Seu filho entrou também na Ordem Terceira de São Francisco. Ela morreu e foi sepultada em Cortona, no ano 1297. Foi canonizada por Bento XIII em 1728.

A Igreja no Brasil e em especial na Bahia celebra nesta data a memória de Sóror Joana Angélica, freira contemplativa da Congregação das Concepcionistas. No dia 20 de fevereiro de 1822, por ocasião das lutas pela independência do Brasil, Sóror Joana Angélica, que era abadessa do Convento da Lapa, foi assassinada pelos soldados portugueses ao tentar impedir que eles penetrassem na clausura e profanassem o Santíssimo Sacramento, exposto para adoração permanente. Ferida, seu corpo foi colocado em frente ao altar da Igreja, e aí ela faleceu. Historicamente ela é considerada uma das heroínas da independência do Brasil. Mais do que isso porém, ela foi uma verdadeira mártir da fé.

Hoje Santa Margarida de Cortona, que no início de sua vida sentiu na própria pele a falta de amor e de orientação familiar, e Sóror Joana Angélica, que por amor Deus entregou a vida para impedir que o Santíssimo Sacramento fosse profanado, se juntam para nos dizer que só quem descobre a gratuidade do amor de Deus é capaz de se valorizar, de se amar, de amar e de colocar a vida a serviço dos irmãos.

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