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Santa Joana Francisca de Chantal

Redação - 10 de dezembro de 2018 - 09:00

Santa Joana Francisca de Chantal nasceu na França em 1572. De família distinta e fina educação, casou-se com o Barão de Chantal. Mulher de oração, participava diariamente da missa que era celebrada na capela do palácio, ao lado das pessoas que nele viviam e trabalhavam, porém aos domingos preferia participar da celebração na paróquia, com a comunidade. Ocupava-se pessoalmente da educação religiosa de seus empregados e discretamente ajudava-os em suas necessidades. Esposa dedicada, quando o marido adoeceu gravemente, ela passava os dias à cabeceira de sua cama, e as noites, em oração na capela. O marido curou-se, mas pouco tempo depois faleceu, após ter sido acidentalmente ferido numa caçada. A jovem baronesa, viúva aos 28 anos de idade, passou então a viver longe do ruído da Corte, dividindo seu tempo entre a oração, o trabalho e a educação dos filhos. Em 1604 ela conheceu São Francisco de Sales, que era bispo de Genebra, e o tomou como seu orientador espiritual. Essa amizade deu um belo fruto: a Congregação da Visitação de Santa Maria, Ordem que Joana fundou com mais duas companheiras. Nove anos após a morte do marido, certa que a família já não precisava mais dela, resolveu entrar para o convento, entregando o jovem Barão de Chantal, então com 15 anos de idade, aos cuidados do avô materno, para que este o orientasse e administrasse seus bens. Joana foi uma pessoa extremamente provada pela morte. De 1617 a 1627, no espaço de apenas dez anos, ela viu morrer um genro, uma filha, seu pai espiritual, Francisco de Sales, e um filho, na luta contra os huguenotes. Quatro anos depois dessas mortes, morreram uma nora e um genro. Ela entretanto continuava firme na fé e não cessava de trabalhar na expansão da Congregação recém-fundada Joana Francisca morreu em Moulins, no dia 13 de dezembro, após grande agonia, e depois de haver recebido a Eucaristia e feito as últimas recomendações às suas religiosas. Morreu, pronunciando o nome de Jesus. Na ocasião a Ordem da Visitação já possuía 86 conventos.

Hoje, nesse mundo onde a família está virando artigo supérfluo, Santa Joana Francisca de Chantal que amou e cuidou de sua família, mas nela não se fechou, abrindo-se para as necessidades materiais, emocionais e espirituais de outros lares, nos faz um convite: valorizar a família, ajudá-la a tornar-se menos vulnerável aos apelos e perigos que a enfraquecem e até a destroem, vez que seu fortalecimento repercute favoravelmente não somente na vida da Igreja, mas também no conjunto da vida da sociedade.

VIANNA, Zélia (2005). Santidade Ontem e Hoje. Salvador: Paróquia de São Pedro

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