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Santa Gema Galgani

Redação - 10 de abril de 2019 - 09:00

Santa Gema Galgani nasceu em 1878, na província de Luca, Itália. Filha do farmacêutico de Camigliaio, aos oito anos ficou órfã de mãe e passou a cuidar dos sete irmãos. Foi protagonista de fenômenos místicos incríveis, tendo recebido em seu corpo os estigmas das chagas de Cristo. Ela mesma, em obediência a seu diretor espiritual, relata como os fatos se deram: “Era a tarde do dia oito de junho de 1899. Comecei a sentir uma dor interior muito grande por causa de meus pecados, e de repente Jesus me apareceu. Tinha as feridas abertas, mas das feridas, em vez de sangue, saíam chamas de fogo que tocaram minhas mãos, meus pés e meu coração. Eu me senti como morta”. A partir desse dia as chagas reapareciam no seu corpo todas as semanas, das oito da noite de quinta-feira às três da tarde de sexta feira, sempre acompanhadas de profundo êxtase. Nem por isso Santa Gema Galgani esteve isenta de tentações. Mas, se por um lado sofria e era tentada das mais variadas formas e artifícios, por outro lado tinha o conforto e a força de Cristo, da Virgem Santíssima e do Anjo da Guarda. Pouco tempo depois da morte do pai, Santa Gema que havia sido curada prodigiosamente de uma enfermidade dolorosa que a fazia sofrer muito, pediu para entrar no convento. Seu pedido, contudo, foi rejeitado, e ela foi acolhida na casa do cavaleiro Mateus Giannini onde passou a viver escondida, sempre obediente a seu diretor espiritual e às irmãs passionistas que cuidavam dela. Santa Gema Galgani escondia debaixo das luvas e do modesto hábito religioso, os sinais de sua participação na paixão de Jesus Cristo. Não tardou muito, os misteriosos fenômenos que cercavam sua vida, se espalharam, as manifestações de sua santidade ultrapassaram os limites de sua cidade, e ela se tornou objeto de curiosidade no lugar. Muitos, porém, dos que iam vê-la apenas por curiosidade, terminavam se convertendo. O fato de haver sido associada de maneira tão visível à paixão de Cristo, nunca a fez sentir-se uma privilegiada. Pelo contrário, levou-a a amar mais a Jesus e a refletir com freqüência nos sofrimentos pelos quais ele passou por ela e pela humanidade. Santa Gemma morreu no sábado de aleluia de 1902, aos 25 anos de idade.

Hoje, como no passado, há mil maneiras do ser humano se encontrar com Deus, e algumas delas são imprevisíveis e desconcertantes. Uma coisa, porém, é certa: Deus nunca se cansa de nos procurar. A nós cabe vigiar, manter as portas abertas, não ter medo que Ele imprima sua vontade em nossos corações e sua lei em nossas vidas.

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