Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Terça, 19 de Março de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Santa Edwiges e Santa Margarida Maria Alacoque

Redação - 16 de outubro de 2018 - 09:00

Santa Edwiges nasceu na Bavária em 1174. Cedo se casou com Henrique I, Duque da Silésia. Teve seis filhos e a todos viu morrer, ficando viva apenas a filha de nome Gertrudes. Santa Edwiges usou sua posição social e política, assim como sua riqueza para construir conventos e hospitais, proteger os órfãos e as viúvas, cuidar dos leprosos, educar e instruir a juventude carente na fé cristã. Como em sua época, as pessoas pobres que não conseguiam pagar suas dívidas eram presas, enforcadas e submetidas ao suplício da fogueira, ela, para livrá-las da morte, não apenas saldava suas dívidas, como intercedia junto ao marido para abrandar as leis e impostos que pesavam sobre os ombros do povo. Por isso é considerada a padroeira dos endividados. Após a morte do marido, Santa Edwiges retirou-se para o convento onde sua filha Gertrudes era abadessa, passando o resto da vida na mais completa pobreza e austeridade. Santa Edwiges morreu em 1243.

Santa Margarida Maria de Alacoque nasceu na França. Muito cedo perdeu o pai e enfrentou enormes dificuldades, inclusive a resistência da mãe que se opunha à sua entrada na Ordem da Visitação. Alma simples e modesta, inteiramente dócil à ação do Espírito Santo, Santa Margarida Maria Alacoque foi a grande inspiradora da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. As extraordinárias visões com que foi favorecida, trouxeram-lhe no início muitas incompreensões, mas quando seu orientador espiritual conseguiu mostrar a verdade sobre Margarida, aqueles que foram seus mais ferrenhos opositores tornaram-se os mais fervorosos propagadores da devoção ao Coração de Jesus. Santa Margarida Maria Alacoque faleceu aos 43 anos, em 17 de outubro de 1690 e foi canonizada em 1920.

No mundo de hoje onde as pessoas são castigadas pelo desemprego e por impostos cada vez mais altos e injustos; onde os países pobres se sentem obrigados a contrair empréstimos para sobreviver; onde as nações ricas, ávidas de lucro, não hesitam em colocar sobre os ombros das mais pobres, dívidas questionáveis, Santa Edwiges nos lembra que, como cristãos, somos chamados não apenas a partilhar os bens para que entre nós não haja endividados, como também a lutar por leis e impostos justos e por uma justa distribuição de renda. E que Santa Margarida Maria Alacoque nos ajude a entender que é no coração de Jesus, fonte de toda graça, que nós vamos encontrar motivação e força para construir uma sociedade onde a tônica a corrupção e a exploração, mas a solidariedade, a fraternidade, a gratuidade nas relações.

VIANNA, Zélia (2005). Santidade Ontem e Hoje. Salvador: Paróquia de São Pedro

SIGA-NOS NO Google News