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Santa Coleta

Redação - 07 de fevereiro de 2019 - 09:00

Santa Coleta, a grande reformadora da Ordem Franciscana, nasceu no dia 13 de janeiro de 1381, na Diocese de Amiens, França. Seus pais que já tinham idade avançada, quando ela nasceu, deram-lhe o nome de Nicoleta, em homenagem a São Nicolau. O pai era um artista de posses, e ambos, pai e mãe, pessoas muito virtuosas. Os dois morreram com um pequeno intervalo um do outro, deixando-a com a idade de 18 anos, entregue aos cuidados do abade beneditino de Córbia. Este quis que ela se casasse, mas ela recusou-se, distribuiu seus bens entre os pobres e depois de experimentar algumas ordens religiosas, nas quais não permaneceu por achar a disciplina muito suave, entrou para a Ordem Terceira de São Francisco, fazendo votos de reclusão. Durante três anos viveu num pequeníssimo quarto do Convento que recebia a luz através de uma grade de ferro que dava para a Igreja e de onde só saiu para, sob a inspiração de São Francisco e de Santa Clara, empreender a reforma franciscana. Ela foi nomeada Superiora Geral de todos os conventos de Clarissas que viesse a fundar ou reformar, e sua ação reformadora logo alcançou a França, Espanha, Flandres e Sabóia. Santa Coleta viveu num tempo de muitas dificuldades para a Igreja, em virtude do grande Cisma do Ocidente, durante o qual a Igreja teve ao mesmo tempo, três papas: um em Roma, outro em Avinhão e um terceiro, em Pisa. Ela viajou muito, suportou muitos sofrimentos e, juntamente com São Vicente Ferrer, trabalhou incansavelmente para dar um ponto final no cisma que dividia a Igreja do Ocidente. Até hoje se colhem os frutos da reforma empreendida por ela. Santa Coleta morreu em Gand, na Bélgica, no dia seis de março de 1447.

Na sociedade de hoje, sem rumo e carente de valores verdadeiros, Santa Coleta que no passado lutou com afinco para reformar a Congregação Franciscana e derrubar o muro que dividia os cristãos e envergonhava a Igreja, nos assegura que, embora ninguém possa retroceder e dar um novo começo às coisas, todos podemos dar um novo rumo às coisas, abrir novos caminhos, transformar o mundo. Essa é, contudo, uma mudança que começa de dentro para fora. Se quisermos dar um ‘basta’ nas regras medíocres, egoístas e injustas dessa nossa sociedade e construir um novo mundo, só há um caminho: colocar Jesus Cristo e seu Evangelho como o centro e a razão de ser de nossa vida.

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