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Santa Catarina de Sena

Redação - 29 de abril de 2019 - 09:00

Catarina de Sena nasceu em Sena, no dia 25 de março de 1347. Seu pai era um modesto tintureiro. Como era muito bonita, muitos homens a quiseram por esposa, mas apesar da insistência do pai para que se casasse, ela não o fez, pois já havia se apaixonado por Jesus Cristo. Em 1365 entrou para a Ordem Terceira de São Domingos, dando início a uma vida de oração e penitência. Serviu com muita dedicação em hospitais para leprosos e em 1374, quando uma epidemia de peste se alastrou pela Europa, cuidou dos doentes com tanto zelo que passou a ser querida e admirada por todos os italianos. Santa Catarina viveu numa época de profundas discórdias sociais, políticas e religiosas. Apesar de praticamente analfabeta, era muito inteligente. Para acabar com os litígios existentes, ela ditava cartas sábias e profundas que enviava a pais de famílias, magistrados, desconhecidos e até reis, contribuindo assim não apenas para a paz social e política, mas também para a solução da crise religiosa na Igreja. Mulher de oração e ação, dinâmica, dotada de um querer forte e de uma enorme capacidade de aconselhamento, quando grupos contrários ao Papa se organizaram em diversas cidades da Itália, ela resolveu se posicionar em favor do Papa Gregório XI, e para encorajá-lo, foi a pé até Avinhão onde ele se encontrava. O Papa Gregório XI voltou a Roma praticamente por suas mãos. Dócil e afetuosa, dedicava a todos muito carinho, mas, quando se tratava da concórdia entre as pessoas e do bem da Igreja, ela mostrava uma energia e firmeza incomuns. Consciente de que a causa da anarquia e divisão no mundo era provocada pela ausência de justiça, não mediu esforços em favor da paz e de uma política social mais humana e justa. Santa Catarina de Sena morreu aos 33 anos, em 29 de abril de 1380. Foi canonizada em 29 de abril de 1461. Em 1939 foi declarada padroeira principal da Itália, juntamente com São Francisco de Assis, e em 1970 Paulo VI proclamou-a doutora da Igreja. No ano 2000 o Papa João Paulo II declarou-a uma das padroeiras da Europa.

Para o mundo de hoje que se curva ante o conhecimento intelectual e os valores nitidamente masculinos, como eficiência e lucro, Santa Catarina de Sena traz uma mensagem: homens ou mulheres, analfabetos ou letrados, o que importa é que sejamos pessoas de oração e ação, dóceis, mas enérgicas; ternas, porém firmes, apaixonadas por Jesus Cristo e capazes de dar uma nova alma e um novo rumo a um mundo que parece ter perdido o coração e a direção.

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