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Santa Bibiana

Redação - 02 de dezembro de 2018 - 09:00

Santa Bibiana, também conhecida como Viviana e Viviane, viveu no século IV e morreu no ano 363, vítima da perseguição movida por Juliano, o Apóstata, que pretendia extirpar de vez o cristianismo do Império Romano. Com o objetivo de apossar-se do patrimônio de sua família, Juliano mandou prender seu pai, Fausto, antigo prefeito de Roma, e marcá-lo na testa com o sinal de escravo, enviando-o a seguir para as águas Taurinas, na Toscana, onde morreu em consequência das privações que sofreu. Sua mãe, Dafrosa, foi decapitada, e ela e sua irmã Demétria foram encarceradas. Demétria morreu na prisão, mas Bibiana enfrentou corajosamente o governador que tentou quebrar sua resistência, entregando-a a uma alcoviteira incumbida de corrompê-la. Como Bibiana permanecesse fiel à sua fé, o pretor Aproniano mandou amarrá-la a uma coluna e a entregou aos carrascos que a torturaram e a espancaram até a morte.

Hoje lembramos também os nomes de quatro mulheres norte-americanas que, embora não constem da lista oficial dos santos, dedicaram suas vidas ao anúncio do Evangelho na América Latina e foram assassinadas em El Salvador, em 1980: Ita Ford, Maura Clarke e Doroth Kazel, que eram religiosas, e a missionária leiga, Jean Donavan. Ita nasceu em 1940. Em 1973 foi para o Chile e de lá para El Salvador, a convite de D. Oscar Romero. Maura nasceu em 1931 e já estava na Nicarágua há 20 anos. Doroth trabalhou inicialmente com os índios no Arizona e, em 1974 foi para El Salvador. Jean era formada em Administração e trabalhava na Fundação Artur Anderson. Em 1978 abandonou tudo e foi para El Salvador. Embora tivesse chegado o tempo de regressarem à pátria, elas resolveram permanecer em El Salvador, a fim de ajudar o povo. Foram assassinadas, quando Ita e Maura voltavam de uma semana de espiritualidade na Nicarágua e Doroth e Jean foram recebê-las no aeroporto. Todas desapareceram, e só após dias de intensa busca, a Arquidiocese localizou os quatro corpos, nas imediações do aeroporto. Os nomes de Ita e Maura constavam da lista dos marcados para morrer pelos grupos paramilitares.

No mundo de hoje onde não são poucos os que continuam usando o poder para impor suas idéias e enriquecer à custa da opressão sobre os mais fracos e pobres, o povo clama por pessoas como essas cinco mulheres que em épocas diferentes, mas em situações parecidas, não temeram colocar em perigo suas próprias vidas, não por amarem a dor e a morte, mas por amor a Deus e ao irmão.

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