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Santa Bernadete de Soubirous

Redação - 16 de abril de 2019 - 09:00

Bernadete de Soubirous nasceu em Lourdes, França, em 1844. Filha de pais muito pobres era praticamente analfabeta. Mas foi a essa menina de 14 anos de idade, sem instrução, de saúde precária, mas muito piedosa e que rezava o rosário todos os dias, que Nossa Senhora apareceu e, por seu intermédio, fez jorrar a fonte milagrosa na gruta de Massabielle, em Lourdes. Santa Bernadete passou seis anos no Instituto de Lourdes, pertencente às irmãs de caridade de Nevers, sendo depois desse tempo, admitida no noviciado. Na profissão religiosa recebeu o nome de Maria Bernarda. No início Bernadete exerceu as funções de enfermeira, no interior do convento e depois de sacristã. Nos 15 anos de vida que passou no convento, não conheceu privilégio algum. Muito pelo contrário, as superioras a tratavam com bastante frieza. Sua breve existência transcorreu em meio a grandes sofrimentos físicos e, quando a dor se tornava insuportável ela pedia: “Não, não procuro alivio, mas paciência e força”. Quando seu mal se agravou, ela se viu obrigada a permanecer na cama durante nove anos, entre a vida e a morte. Às pessoas que a confortavam ela costumava dizer: “Maria é tão bonita, que todos os que a vêem, gostariam de morrer para revê-la”. As honrarias humanas nunca atraíram Bernadete que procurou viver sempre escondida e no silêncio. Esteve ausente, durante a construção do santuário em Lourdes, destinado a receber os peregrinos; esteve ausente, recolhida em sua cela com um ataque de asma, no dia em que o bispo, na presença de 50 mil pessoas colocou a imagem da Virgem na Gruta de Massabielle, que a partir daquela data e até hoje, acolhe peregrinos do mundo inteiro que lá vão a busca da cura do corpo, e não raras vezes, mais do que a cura do corpo, encontram a cura da alma. A humilde pastora que contemplou com os próprios olhos o rosto de Nossa Senhora, morreu no dia 16 de abril de 1879 e foi canonizada pelo Papa Pio XI, em oito de dezembro de 1933.

No mundo de hoje onde predominam a vaidade e o orgulho, o prestígio e a fama, Santa Bernadete que, apesar de figura central nos acontecimentos milagrosos de Lourdes, optou por uma vida simples, anônima, longe dos holofotes, mostra-nos de maneira muita clara que nem sempre Deus age de acordo com a lógica humana. É muitas vezes, e na maioria das vezes, por intermédio de pessoas simples e até desprezadas pela sociedade, que ele dá a conhecer sua vontade.

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