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Salve Jorge: A invasão dos Signos (Parte 4)

Análise Semiótica da novela Salve Jorge

Nelson Valente - 07 de abril de 2013 - 17:09

Título: Salve Jorge [Signo]
Autora: Glória Perez
Realização: Rede Globo

Elementos:

Signo: Novela [Salve Jorge] “Mensagem de alerta”.

A novela [Signo] Salve Jorge de autoria da escritora Glória Perez, está prestando um serviço à população ao abordar de forma clara e didática o tráfico internacional de seres humanos para fins de prostituição.

As mulheres são as vítimas preferenciais do tráfico de pessoas. E isso tem uma explicação óbvia: a opressão sexual feminina. Exatamente por essa razão, a prostituição precisa ser encarada sem preconceitos e com muita objetividade.

Em sociedades em que as mulheres, os homossexuais, os travestis e os transexuais não conseguem fazer valer seus direitos humanos, é fácil compreender por que são usados, explorados, descartados e, ao final, responsabilizados por seus trágicos destinos.

Com o avanço da noção de direitos humanos ao redor do mundo, já não se usa mais a palavra "prostituta", pois a carga de preconceitos que o termo traz em si impossibilita a correta compreensão do problema. Hoje, fala-se em "profissional do sexo".

Algumas das pessoas que abraçam a atividade fazem-no por imposição de terceiros, mas há casos em que o indivíduo opta pela profissão sem estar sendo explorado nem induzido a tal: [Waleska).

Waleska – Atriz Laryssa Dias
Waleska – Atriz Laryssa Dias

Objeto Dinâmico ou Referente: a mensagem de tráfico de pessoas.
Objeto dinâmico: refere-se a relações ilimitadas que o objeto contém ou suscita e que é o único passível de investigação.
Objeto Imediato: a qualidade da representação em si, o objeto tal como representado, as imagens de lar e demais objetos, os movimentos; os sons de melodia instrumental, ruídos e vozes, ritmo.
Fundamento do signo: a exposição de duas situações antagônicas, equilíbrio e desequilíbrio, vida e morte. A ideia da destruição das pessoas traficadas.
Interpretante Imediato: o sentido da construção audiovisual, através dos movimentos, ritmo dos elementos, intensidade e grau de luz e som.
Interpretante e Referência: significados produzidos pela novela [Signo] Salve Jorge em relação ao objeto de conscientização a respeito da responsabilidade do receptor para o problema do tráfico de pessoas no Brasil.
No imaginário popular, o que importa é como a novela [Signo] Salve Jorge descreve, interpreta, fotografa e divulga o mundo, pela observação dos fatos e pelo relato da declaração do outro [pessoas traficadas] – na construção do enredo.
É preciso ficar atento à mensagem presente em cada fala, porque todo discurso é de alerta e reflete a realidade que a retrata e os fatos recortados da realidade sem nexo, sem contexto, sem passado, sem história, sem memória, numa destruição clara da temporalidade, como se o mundo fosse um eterno videoclipe.
A compreensão num mundo caleidoscópico, que se apresenta em forma de mosaico sem nexo, que vive transfigurando e refigurando o espetáculo da vida como se o confundisse com um reality show.

Metodologia de Análise Semiótica

Sintático: relações estruturais entre os elementos componentes da novela.

A composição visual, a forma, o movimento, as cores, luz, interferências linguísticas e a interrelação entre as sequências e planos que se sucedem.

Os elementos sonoros, a música instrumental, ruídos, ritmo, interferências verbais, graduação sonora.

Semântico: relações entre os elementos visuais e acústicos com o objeto referente. Aquilo que os elementos denotam.

Pragmático: relações entre a materialidade da novela [Signo] Salve Jorge, seu objeto e seu interpretante. O nível conotativo da leitura, o simbólico.

Análise Sintática

Do suporte: novela colorida para veiculação em televisão.

Da composição: A novela [Signo] Salve Jorge é composta basicamente de cinco sequências, sendo que apenas a segunda é composta de imagem dinâmica.

Descrição

Sequência 1 : Abertura

Vídeo: Fundo colorido, casas, roupas, homem montado em seu cavalo, na mão, sua lança e indumentária [ protetor dos necessitados], textos em letras brancas e vermelha: Salve Jorge.

Salve Jorge: A invasão dos Signos (Parte 4)

{Contiguidade e Similaridade - vermelho, símbolo de sangue derramado, vida perdida; branco, pureza destruída}.

São Jorge [Signo] . Ele é guerreiro, protetor. Corajoso, não hesita em defender os necessitados.

Para a Igreja Católica, São Jorge é considerado um grande mártir. Sabe-se que no dia 23 de abril de 303 depois de Cristo (d.C) o soldado Jorge, nascido na Capadócia (hoje Turquia), foi torturado e teve sua cabeça decepada, em Nicomédia (Palestina), devido a sua fé cristã.

Seus restos mortais foram transferidos para a cidade de Lídia (perto de Jerusalém), onde foi sepultado. Em 312 (d.C), com a conversão do imperador romano Constantino ao cristianismo, uma suntuosa capela foi erguida no local em homenagem ao mártir.

Para Peirce, inferências por similaridade se relacionam com inferências por contiguidade, assim como a consciência interna se relaciona com a experiência externa. Inferência por contiguidade significa que, quando uma ideia nos é familiar como parte de um sistema de ideias, pode ela trazer o sistema à nossa mente, e desse sistema, por alguma razão, uma ou outra ideia pode destacar-se e vir a ser pensada por si mesma.

Já a inferência por similaridade consiste no fato de a mente, por uma propriedade oculta, isto é, que só pode ser trazida à luz por experimentação, unir no pensamento duas ideias que se têm por similares.

Exemplo:

Salve Jorge: A invasão dos Signos (Parte 4)

Na mensagem acima, observa-se o impacto da linguagem verbal (contiguidade: {Estupidamente gelada.} ) sobre a não verbal, preponderantemente, no signo linguístico “estupidamente”, intrepretado como “violência no trânsito”, propiciando, por outro lado, uma operação intersemiótica que contrapõe sintagma verbal a sintagma visual. A imagem dos pés contrasta com a imagem das latas de cerveja (sintagma visual): signos icônicos, que se relacionam no interior da mensagem, por similaridade: cinco latas de cerveja, dois pés juntos, indicando alguém que morreu no trânsito e se encontra em um necrotério. O feeling , neste caso, para o Intérprete, é exatamente chocante, atira-o de maneira brutal, da secundidade para a terceiridade.

Sequência 2:

Áudio: Música “ Alma de guerreiro, Seu Jorge ”, som uníssono, vibrafone.

Alma de Guerreiro

Intérprete: Seu Jorge

Jorge vem de lá da Capadócia

Montado em seu cavalo

Na mão a sua lança

Defendendo o povo do perigo

Das mazelas do inimigo

Vem trazendo a esperança

Jorge, nosso povo brasileiro

Tem alma de guerreiro

Não cansa de lutar

Enfrentando um dragão por dia

Na sua companhia

A gente chega lá

Olhando para o céu eu sou capaz de ver (Salve Jorge)

Na lua

Tropeçando, levantando sempre com você (Salve Jorge)

Na rua

Olhando para o céu eu sou capaz de ver (Salve Jorge)

Na lua

Tropeçando, levantando sempre com você (Salve Jorge)

Na rua

Salve Jorge…

Do ponto de vista da análise Semiótica os referentes objetivos procuram conscientizar o público num período especialmente emocional, a respeito da ameaça do tráfico de pessoas.

A associação direta de tráfico de pessoas sugere a aproximação do problema, ameaçando que se o receptor não fizer nada pelo problema correrá o risco de perder alguém conhecido ou da família para as máfias do tráfico de pessoas.

Imagem que apelam pela sensibilidade, associada a um texto da escritora Glória Perez, que alerta e ameaça, buscando e colocando o espectador no centro do problema.

Proposição

Linguagem dirigida – Quando você estiver olhando para a sua novela Salve Jorge (você) deixa em aberto o lugar para o personagem principal, que poder ser assumido pelo receptor.

Análise pragmática. A novela [Signo] Salve Jorge pode representar uma luz de esperança para as pessoas traficadas.

O texto intermediário da novela [Signo] Salve Jorge, apresenta uma convocação para reflexão e informa os acontecimentos ameaçadores.

O receptor não tem como não entender a mensagem, ela é bem clara e direta.

Os símbolos
Mensagem da novela [Signo] Salve Jorge, desperta uma certa atenção para a sequência e desperta e cria uma expectativa no receptor e apresentam-se símbolos, legissignos, na novela Salve Jorge, canção de Roberto Carlos:“Esse cara sou eu”, simbolizados pelo casal: [Théo e Morena].

Théo [Rodrigo Lombardi] e Morena [Nanda Costa]
Théo [Rodrigo Lombardi] e Morena [Nanda Costa]

Gostaria de parabenizar o diretor da trama, Roberto Berliner. Conhece exatamente onde está a tênue fronteira entre o pitoresco e o ridículo. Trabalha a imagem dos personagens [Théo e Morena, encontro na Igreja São Jorge] sobre o fio da navalha.

Na novela [Signo] Salve Jorge, além da natureza icônica das imagens, também se pôde perceber a utilização de um cenário e personagens carregados de signos.

-“... Não posso estar vendo, é alguém igual, enfim o tumulto que necessariamente passa pela cabeça de alguém nessa situação”.

Não há dúvida, que o diretor de trama, Roberto Berliner, trabalhou em base semiótica peirceana: o olhar, o desejo. O amor não encontra fronteiras com o desconhecido.

Roberto Berliner, optou pela catalepsia (ícone), estado especial de imobilidade, rigidez e de insensibilidade, geralmente associado ao transe hipnótico.

Para este pensador, um signo: “é aquilo que representa alguma coisa para alguém, sob determinado prisma”. A coisa representada denomina-a objeto.

A trama central da novela [Signo] Salve Jorge nos permite identificar claramente os actantes da narrativa que assumem papéis simultâneos. [Morena e Théo] e desejam mutuamente e ao longo da novela estão sempre buscando reencontro.

Eles são os destinadores de si mesmos e um é sempre o destinatário do outro.

As interações narrativas que sustentam o enredo musical se apresentam de forma bastante explicita na canção abordada. Através de vários pronomes como os encontrados nos versos:

“O cara que pensa em você toda hora” e “Que conta os segundos se você demora” nota-se a existência de um sujeito apaixonado que busca o alvo de seu desejo, a pessoa amada. Essa se faz presente através dos versos “Que está todo o tempo querendo te ver”; “Porque já não sabe ficar sem você”. A palavra é a representação do amor.

Uma pessoa apaixonada é vista como alguém que não percebe o entorno e se volta totalmente para a pessoa amada, atitudes reconhecidas pelo senso popular como delírio.

Através do trecho “O cara que ama você do seu jeito” se tem uma noção da intensidade do sentimento do sujeito e tudo que o amado representa para ele, uma vez que o primeiro amor é visto como o mais lembrado e mais intenso.

A felicidade é consequência do amor do sujeito e mesmo estando longe de quem se gosta, a simples existência do sentimento possibilita essa alegria que seria constante caso estivessem juntos. Essa relação pode ser percebida quando o personagem da música destaca que sua felicidade é sonhar com quem se ama.

Pelo processo de semiose é possível detectar na música o tema central, transparecido pelo personagem, em que ele demonstra o quanto à saudade machuca devido à distância de seu objeto de desejo.

A investigação semiótica abrange virtualmente todas as áreas do conhecimento envolvidas com as linguagens ou sistemas de significação, tais como a linguística (linguagem verbal), a matemática (linguagem dos números), a biologia (linguagem da vida), o direito (linguagem das leis), as artes (linguagem estética) etc.

As "ferramentas" da ciência dos signos se mostram úteis nos mais diversos campos de investigação justamente por sua abertura e amplitude. Ao ordenar esse conjunto de relações, podemos antever o seu significado e aplicabilidade no mundo da(s) linguagem (ns). É nesse processo que os dados da realidade podem ganhar o status de informação, conhecimento e, em alguns casos, sabedoria.

A pretensão de apresentar a Semiótica em poucas linhas pode ter resultado em reprováveis simplificações. Um campo de conhecimento tão amplo e complexo exige certamente um espaço-tempo maior que o presente, motivo pelo qual este alerta introdutório faz-se necessário. Isto posto , nada mais adequado que procurar partir de questões centrais, indispensáveis para delinear um mapa hipertextual que permita uma orientação de novos navegantes pelos mares da assim definida ciência dos signos ou processos de significação.

Teoria Lógica dos Signos: quem foi Charles Sanders Peirce?

CHARLES SANDERS PEIRCE (1839-1914), pensador norte-americano, instituidor do pragmatismo como método de conhecimento, manteve relações intelectuais com todos os filósofos importantes de seu momento histórico – dentre eles: William James, Henry James, John Dewey, Gottlob Frege, Bertrand Russell.

Não realizou carreira universitária, e seus textos foram publicados esparsamente, reunidos pós-morte.

A posição pragmática (espécie de versão neopositivista mais avançada) consiste no método para a determinação de significados, concebidos como produtos factíveis.

O pragmatismo não se propõe, com Peirce, como filosofia. Seu estamento é de recurso para o pensamento filosófico, instrumento para o que-fazer filosofante.

Algumas constantes na metodologia peirceana.

Sua estrutura de raciocínio e demonstração apoia-se sempre em relações triádicas. Nisso, deriva direta sugestão da dialética hegeliana (tese, antítese, síntese).

Todo significado parte de uma hipótese, a que se segue uma operação – que vai até uma experimentação (ou mesmo um resultado).

O objeto é conhecido e diferenciado pelas consequências práticas que acarreta e pelos fatos em que resulta.

A concepção de um objeto equivale à concepção de como funciona ou do que pode realizar. Tal a proposição pragmática, da metodologia de C. S. Peirce.

Três são os elementos lógicos que permitem a decifração dos fenômenos, ou sua conceituação:

PRIMEIRIDADE;
SECUNDIDADE;
TERCEIRIDADE

Esse sistema triádico identifica as categorias lógicas para C. S. Peirce.

PRIMEIRIDADE é uma qualidade sensitiva, ou sensação percebida (um orgasmo, um soluço, por exemplo). Resume-se na ideia daquilo que independe de algo mais. A primeiridade caracteriza os fenômenos singulares, idiossincráticos, excludentes. Os sentimentos ou as qualidades puras incluem-se na categoria das primeiridades.

SECUNDIDADE é reação, resposta. Existindo um duplo termo, nas quais uma coisa acontece à outra. O nome de uma coisa ou fato é uma relação de duplo termo. Assim, a percepção sensível que permite conhecer os eventos ou sua mudança (troca de estado, troca de posição, referencial) – constitui-se na categoria lógica da segundidade.

TERCEIRIDADE é representação. A ideia que se faz de um terceiro, entre um segundo e um primeiro; uma ponte entre dois termos ou elementos. A terceiridade predomina na generalidade, na continuidade que permite, por exemplo, a elaboração de leis. Toda lei depende de um referencial (primeiro e segundo), de que ela é o terceiro. O signo, segundo Peirce, é a ideia mais simples da terceiridade.

SIGNO – segundo Charles Sanders Peirce, é aquilo que representa alguma coisa para alguém, sob determinado prisma. A coisa representada denomina-a objeto.

O primeiro signo denomina-se REPRESENTAMEN. Cria na mente da pessoa, o qual é direcionado como emissão, um signo equivalente a si próprio.

A flor que existe no mundo independe de minha vontade. A palavra flor (ou flower, ou fleur, ou fiore) é um signo gerado pelo primeiro signo que é a flor.

Esse outro signo, mais desenvolvido que o representamen, denomina-o Peirce interpretante.

Decorre nova relação triádica – signo / objeto / interpretante, como abaixo:

INTERPRETANTE

SIGNO OBJETO

Entre signo-interpretante e interpretante-objeto, as relações são causais. Já entre signo e objeto não há relação de pertinência, porque arbitrária.

O signo não pertence ao objeto, o objeto não pertence ao signo.

Decorre que o interpretante passa a funcionar como a chave da relação (inexistente) signo e objeto.

As três entidades formam a relação triádica do signo.

Peirce configura a palavra signo numa acepção muito larga e elástica. Pode ser uma palavra, uma ação, um pensamento ou qualquer coisa que admita um interpretante, com o qual mantém uma relação de duplo termo.
A partir de um interpretante, e por causa dele, torna-se possível um signo.

Nem interpretante, nem signo, estão contidos na primeiridade ou na segundidade. Como categoria lógica, ambos incluem-se na terceiridade.

Peirce concebe os signos em três divisões amplas: ÍCONE, ÍNDICE e SÍMBOLO.

A partir da exemplificação abaixo, a indução dos conceitos.

Assim:
impressão digital na carteira de identidade (ÍCONE);
impressão digital do ladrão (ÍNDICE) ou a impressão digital;
impressão digital, como símbolo de campanha a favor da alfabetização (SÍMBOLO).

ÍCONE é um signo que é uma imagem. Caracteriza-se por uma associação de semelhança, independe do objeto que lhe deu origem, quer se trata de coisa real ou inexistente.

ÍNDICE é um signo que é um indicador. Relaciona-se efetivamente com o objeto, por contiguidade. Aquilo que desperta a atenção num objeto, num fato, é seu índice. Permite, por via de consequência, a contiguidade entre duas experiências ou duas porções de uma mesma experiência.

SÍMBOLO é o signo que é uma abstração de um concreto. Refere-se ao objeto que denota em virtude de uma lei, e, portanto, é arbitrário e convencionado. A possível conexão entre significado e significante não depende da presença (ou ausência) de alguma similitude. Enquanto o índice define contiguidade, o símbolo, não. Fundamental no signo que é um símbolo incide em seu caráter definitivamente convencional.

Essa é a divisão triádica dos signos, segundo Peirce.

O signo apresenta , ainda três subcategorias básicas. A partir dessa nova proposição triádica, C. S. Peirce concebe que todo o signo, em si próprio, pode ser:

mera qualidade;
existência concreta;
lei geral.

QUALI-SIGNO é todo signo que é uma qualidade. Como tal, semanticamente, um determinante. O azul é um determinante (qualidade) de cor.

SIN-SIGNO é todo o signo que é uma coisa existente, um acontecimento real. Em princípio, envolve vários quali-signos (ou permite vários determinantes). O vermelho é soma dos quali-signos de vermelho (que é uma cor, que é sinal de proibição, que é sinal de alerta, que é sinal de perigo). O vermelho é o signo de si próprio (sin-signo), somatório de todos os quali-signos de vermelho. Uma palavra, como tal é seu sin-signo.

LEGI-SIGNO é o signo que é uma lei. O vermelho como pare, na codificação visual das leis de trânsito, é um legi-signo. Contudo, inexiste legi-signo sem sin-signos prévios. O vermelho existe antes como sin-signo, antes de ser uma lei de trânsito.

(*) é professor universitário, jornalista e escritor

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