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Salário baixo, bônus por metas e poucos reforços: Leco detalha Ceni no Tricolor

Gazeta Esportiva - 05 de dezembro de 2016 - 15:30

Ídolo do São Paulo, Rogério Ceni receberá um salário “significativamente menor do que do mercado” e “foi modesto no pedido de contratações” para atuar como treinador do Tricolor, de acordo com o presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, que deu entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo. No entanto, o ex-goleiro receberá “premiações expressivas em caso de conquistas de título”.

“Ele quis que o contrato fosse determinado. Diferentemente dos últimos acordos que fizermos, ele quis que tivesse multa. Essa multa é recíproca. Caso contrário o contrato não seria legítimo. Ele estabeleceu conosco patamares de performance. A remuneração dele é significativamente menor do que do mercado e, conforme os patamares forem sendo alcançados, ele terá um ganho, ainda assim inferior aos grandes nomes. Ele terá ainda premiações expressivas em caso de conquistas de título. Também vai ganhar por porcentagem de resultados, algo que é muito fácil de mensurar. Será reconhecido e recompensado quando conquistar bons resultados”, disse Leco ao jornal O Estado de S. Paulo.

Após esclarecer que o contrato por metas foi um pedido do próprio Rogério Ceni, Leco falou ao Estado de S. Paulo que sente o ex-goleiro pronto para comandar o São Paulo. Além disso, afirmou que, apesar da fraca campanha do São Paulo, 11º colocado no Brasileirão com 49 pontos, Ceni não fez grandes demandas por reforços para a temporada 2017.

“Ele foi até um pouco modesto (no pedido de contratações). Em vez de fazer grandes exigências, exigir nomes importantes como outros treinadores costumam fazer, ele está privilegiando o que temos de melhor no nosso futebol de base. Ele está observando muito, está em um contato muito grande, já tem alguns nomes da base que ele vai trazer para o profissional, que vai levar para o período de pré-­temporada nos EUA e utilizar no Campeonato Paulista para desenvolver. Claro que, além disso, precisamos de alguns protagonistas. Não ignoramos isso nem ele”, continuou o dirigente, que mencionou a contratação de “dois ou três” jogadores como “suficientes para compor o grupo”.

“É uma política necessária. A realidade econômica não permite que se faça grandes investimentos. Não que não sejam recomendáveis, são impossíveis de se fazer. Temos de agir com serenidade para ajustar as duas coisas. Montar uma boa equipe sem que ela tenha um custo maluco e absurdo”, finalizou.

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