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Geral

Saída de Blairo Maggi causa baixa de 70% no PPS em MT

Lucas Perrone/Diário Regional - 09 de janeiro de 2007 - 08:33

A saída do governador Blairo Maggi do Partido Popular Socialista (PPS) deve influir diretamente no diretório municipal de Rondonópolis, onde Maggi era filiado. O secretário geral do diretório, Rubson Guimarães, acredita que o partido na cidade deve perder 70% dos filiados. O PPS local conta, segundo Guimarães, com 1.372 filiados na cidade. “São todos registrados em cartório, portanto trata-se de um número oficial”, lembrou o secretário geral do partido.

Entre as baixas que o PPS deve ter em Rondonópolis, três estão confirmadas, a principal delas é o prefeito Adilton Sachetti. O prefeito confirmou que vai pedir ainda nesta semana a desfiliação do partido. “O novo partido vai depender para onde o governador vai, vou seguir as determinações de Maggi”, garantiu Sachetti.

Blairo Maggi tem apresentado dois partidos como provável destino, o Partido Republicano, resultado da fusão entre o Prona e o PL, e o PSB. Maggi está mais próximo ao PR, em razão do partido estar na base do governo Lula e responder por um Ministério estratégico para Mato Grosso, no caso o Ministério dos Transportes.

Por outro lado, pesa em favor do PSB o fato de Maggi ter ligações com o ex-ministro Ciro Gomes, um dos principais quadros do partido na esfera nacional.

O governador deve tomar uma decisão sobre qual legenda deve ficar até o dia 15 de janeiro. Além de Sachetti, o próprio presidente do diretório municipal, Ailton das Neves, já confirmou que vai deixar a legenda. Ontem, foi a vez de Guimarães também garantir que não fica no PPS. Ele explicou que há quatro anos é secretário geral do partido a pedido do próprio governador. “Também vou seguir o Maggi, afinal estou no PPS por causa dele”, disse Rubson, que ontem foi empossado interinamente na Secretaria de Esportes, Cultura e Lazer do Município.

O prefeito de Rondonópolis também acredita que a saída de Maggi vai refletir ainda no posicionamento partidários de alguns membros do primeiro escalão do seu Governo. Sachetti acredita que grande parte dos servidores comissionados, que hoje estão filiados ao PPS também deve deixar o partido. “Não vou cobrar isso de ninguém, mas acho que a maioria também deixa o PPS”, explicou o prefeito.

O partido conta ainda na estrutura com dois vereadores, Hélio Pichione e Aristóteles Cadidé, que ainda não divulgaram de forma oficial para qual partido vão ou se ainda permanecem no PPS. Em Rondonópolis, o PPS conta com dois deputados estaduais eleitos, Percival Muniz, presidente do diretório regional, que já declarou que permanece na legenda, e Sebastião Machado Rezende, que vai seguir o caminho de Maggi.

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