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Saiba como ser um doador de medula óssea

Agência do Rádio - 03 de outubro de 2018 - 07:53

Saiba como ser um doador de medula óssea

O transplante de medula óssea é um tratamento indicado para pacientes com doenças de sangue, como leucemia, linfomas e alguns tipos de anemia. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, a chance de encontrar medula compatível é de uma em cem mil. Por conta disso, quanto maior o número de doadores cadastrados, maiores as chances dos pacientes.


Quem tem entre 18 e 55 anos, com um bom estado de saúde, sem doenças infecciosas ou incapacitantes, pode fazer parte do Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea, o Redome. Para isto, é preciso ir até um hemocentro portando um documento com foto e dizer que quer ser doador de medula óssea.


Depois que você preencher uma ficha com informações pessoais e assinar um termo de consentimento livre, vai ser retirado uma amostra de sangue que vai identificar a característica genética do doador. A partir disso, os dados cadastrais e as informações genéticas são enviadas para o registro do Redome e o voluntário recebe uma carteira de doador.


A chefe do Núcleo de Captação de Doadores do Hemocentro do Distrito Federal, Ana Gabriela de Almeida Fernandes, conta quais são as doenças que impedem a doação de medula óssea.


“Doenças sexualmente transmissíveis, como o HIV, por exemplo; doenças autoimunes, como a tireoide e o câncer, por exemplo. Pessoas que portem o câncer não podem doar também.”


É importante destacar que o doador só é chamado quando aparecer uma pessoa com a medula compatível. Por isso, é importante que alterações de telefone e endereço estejam sempre atualizadas. Se for detectado a compatibilidade, novos testes são feitos. Caso seja confirmada essa compatibilidade, uma nova consulta é realizada ao doador para certificar se ele realmente deseja fazer a doação.


Se o doador realmente quiser, ele fará o uso de uma medicação por cinco dias para aumentar o número de células-tronco no sangue. Depois disso, o sangue é coletado e há a separação das células-tronco.


Também é importante destacar que não há a necessidade de internação nem de anestesia, sendo todos os procedimentos feitos pela veia. Normalmente, os doadores retornam às suas atividades habituais após uma semana da doação. Já a medula óssea se recompõe em apenas 15 dias.


Porém há uma outra opção que é feita em um centro cirúrgico e requer internação de 24 horas. Neste procedimento, a medula é retirada do interior dos ossos da bacia.


Reportagem, Cintia Moreira

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