O mercado russo, que suspendeu as importações de bovinos do país por conta da constatação de foco febre aftosa no Pará, responde por 14% das remessas de US$ 32 milhões em carnes resfriadas e congeladas por Mato Grosso do Sul a outros países de janeiro a maio deste ano. Os dados foram repassados pelo diretor do Ciems (Centro das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Aldo Barrigosse e levam em conta a exportação, no período, de US$ 4,8 milhões em carnes bovinas à Rússia, menos de 60% que o exportado em suínos àquele País. De um modo global, o impacto das importações de carne bovina pela Rússia nas exportações totais (de todos os produtos) do Estado de janeiro a maio é pequeno, de 1,8%. O peso das carnes na balança comercial é de 12%, sem contar com seus subprodutos. O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Roberto Rodrigues, disse que acredita que o veto deva cair, considerando que o foco foi constatado em região que não é exportadora. Ele afirmou que vai enviar comunicado à Rússia nesse sentido.