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Ruralista alerta para a tensão no campo em MS
Ao fazer a abertura de uma reunião sobre georreferenciamento de terras, na manhã de hoje no Sindicato Rural de Dourados, o presidente da Comissão de Assuntos Fundiários(CAF), Célio Vilela de Andrade alertou para a tensão existente no campo, devido as invasões organizadas por sem-terra e índios.
Ele defendeu maior organização e união da classe ruralista para fazer frente à essa situação, porque estamos tendo a nossa liberdade cerceada e tensão no meio rural é clara, citando os casos das fazendas Campo Belo, na região do porto Cambira, e da Ypuitã que estão ocupadas por indígenas e a reintegração de posse não é cumprida.
Em contrapartida, o produtor rural é pressionado por todos os lados pela legislação, quanto a cobrança de impostos, a fiscalização trabalhista e na hora de comercializar a sua safra, frisou Célio Vilela de Andrade. Vivemos quase um clima de terror, definiu o pecuarista, com tanta pressão sobre o nosso setor.
Medição
A palestra de hoje abordou o tema Georreferenciamento: Descomplicando o mito -- medição das áreas rurais que é uma exigência para o cadastro nacional de imóveis rurais. Uma lei criou o sistema de registro, alterando várias legislações em vigor, como a Lei nº 6.015/73, obrigando o proprietário a fazer o georreferenciamento.
As fazendas com mais de 5.000 hectares deveriam fazer a medição até 30 dias da publicação da referida lei; áreas de 1.000 a 4.999 hectares no prazo de um ano; de 500 a 999 hectares dentro de dois anos; e áreas com menos de 500 hectares até 2005.